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sábado, 1 de julho de 2017

JOSESSANDRO ANDRADE - LIVRO - COM CHEIRO DE MAR E QUIXABEIRA








Josessandro Andrade
O agitador cultural ou um poeta em transformação?

( Lailton Araújo )


Não é fácil escrever algo sobre qualquer pessoa. Uma palavra não colocada no devido lugar pode fazer um ego explodir em êxtase ou depressão pós-criação. É interessante ver nascer mais um livro em Sertânia, Estado de Pernambuco, Brasil.

Quebrando as formalidades - sou um aprendiz de crítico de plantão, pois o autor desta obra permitiu tal abuso - deixo registrada a admiração que tenho por Josessandro Andrade, poeta e historiador do dia a dia do Sertão. “Sandro”, como é conhecido entre os amigos e amigas, talvez seja a reencarnação de outros esquecidos escritores do Vale do Moxotó. Malditos do tempo? Não... Foram e são incompreendidos em uma região que não valoriza - como devia - as diversas formas de expressão cultural. Os talentos sertanienses voam iguais as aves de arribação. Sempre existirá uma cacimba - ainda com água - para saciar a sede do conhecimento e reconhecimento que as aves migratórias procuram? Penso que sim. Esta tal sede poderá matar de saudade, frustração e noites não dormidas. Como é bom morrer ou se encantar, procurando o que a leitura e escrita proporcionam, quebrando regras e preconceitos! O mundo muda de cor e forma na criação literária? Qualquer mestre sabe que a porta do conhecimento leva para outras dimensões e sonhos... O professor Josessandro poetiza nas salas de aula, nas discussões políticas (algumas acirradas e jogadas no tabuleiro de xadrez) e nas rodas da boemia. Qual poeta não é polêmico?

Fiquei surpreso com as homenagens neste livro. Sem plagiar: “não quero jogar confetes”! Prefiro citar a satisfação em ler um escritor maduro derramando sentimentos, histórias em forma de poemas, crônicas metrificadas ou não, e letras - soltas - sem quaisquer preocupações com estéticas. As noites de lua cheia e novas formas de reflexão podem deixar qualquer ser humano aberto à espiritualidade ou não!

“Com Cheiro de Mar e Quixabeira” tem os pés nos arrecifes pernambucanos e perfume de mato sertanejo. É biográfico quando registra fatos das obras de autores da terra, em uma época - única - de Sertânia. Percebo que foi escrito em transe, observando a sociedade, com os olhos críticos, sensibilidade apurada e mãos de um grande poeta. É um livro impessoal na maioria dos textos e contestador.  Será obrigatório nas cabeceiras de leitores de bom gosto e bibliotecas de pesquisas culturais.




quinta-feira, 22 de maio de 2014

UM LIVRO MUITO ESPECIAL... “GONZAGÃO: O CENTENÁRIO EM POESIA”





Por Chico Cardoso (Cajazeiras - PB - Brasil)


Está disponível para venda ou pesquisas, o livro intitulado “GONZAGÃO: O CENTENÁRIO EM POESIA”, com as 46 poesias participantes do I CONPOZAGÃO - Concurso de Poesia em Homenagem ao Gonzagão e seus Seguidores, realizado em 2012, na Comunidade São Francisco, município de São João do Rio do Peixe (PB), por ocasião das comemorações do centenário de Luiz Gonzaga.

O livro foi lançado oficialmente no dia 24 de agosto de 2013, por ocasião da abertura do VI FESMUZA - Festival de Músicas Gonzagueanas.

Trata-se de uma homenagem especial ao Rei do Baião no seu centenário, como também aos 46 poetas que participaram do evento.


Por Lailton Araújo  (São Paulo - SP - Brasil)


No livro acima (na página 48) consta um poema estilo narração, de minha autoria, com base em vivências e leituras do fantástico mundo musical de “Luiz Gonzaga”. Segue abaixo o poema...


Nos cem anos com rima, ritmo e uma canção
( Lailton Araújo )

... 1 ...

O dia 13 de dezembro trouxe à humanidade
Um compositor nordestino à luz de lamparina
Santana - mãe, Januário - pai, um sanfoneiro
No Pé de Serra foi louvor a Deus na campina
Negro, caboclo, pobre, em Exu, Pernambuco
Na cor disputava com a lua tal forma musical
Era o ano de 1912, sopé da Serra do Araripe
Que nascia Luiz Gonzaga, o grande, o genial
Gonzagão é imortalizado como Rei do Baião
Nos cem anos com rima, ritmo e uma canção

... 2 ...

Jovem e inconsequente, quase é a tragédia
Pensou em exterminar o oponente do amor
Com uma surra, corretiva e início da história
Logo evitou, Santana - mãe, o Luiz matador
Fugiu Gonzaga, alistou-se no Crato, soldado
Sumiu do mapa, apareceu no Rio de Janeiro
Tocar sanfona, na zona, meretrício, mangue
Era meio de sobreviver: ganhar um dinheiro
Gonzagão é imortalizado como Rei do Baião
Nos cem anos com rima, ritmo e uma canção

... 3 ...

Em 1941, Ary Barroso aplaudiu Vira e Mexe
Nascia ali o artista da gravadora RCA Victor
Que gravaria e encantaria diversas gerações
Nos xotes, baiões, xaxados, forrós e estilos
A Rádio Nacional lançou a nordestinidade
Dança Mariquinha, mostrou um Luiz cantor
Os parceiros Zé Dantas e Humberto Teixeira
Colocaram versos na melodia do cantador
Gonzagão é imortalizado como Rei do Baião
Nos cem anos com rima, ritmo e uma canção

... 4 ...

Nascia Gonzaguinha, poeta e primogênito
A Asa Branca entrou na cabeça e não sai
Helena era esposa, adotava-se a filha Rosa
Respeita Januário traz Luiz ao abraço do pai
Baião, Boiadeiro, Assum Preto, Cintura Fina
Faz de Gonzaga o embaixador lá do torrão
O grito dos excluídos na batida da zabumba
Está em Algodão, na Acauã e ABC do Sertão
Gonzagão é imortalizado como Rei do Baião
Nos cem anos com rima, ritmo e uma canção

... 5 ...

Anos de 1960, o brilho de Gonzaga reaparece
Cacimba Nova, Numa Sala de Reboco e trios
Poeta de Sumé, Zé Marcolino é novo parceiro
Caetano e Gil citam Luiz e Banda de Pífanos
A Tropicália tem os pés na música nordestina
Anastácia e Dominguinhos, tornam-se amigos
O Rei tem corte, coroa, não perde a majestade
Lua na Rural, vai aos pontos mais longínquos
Gonzagão é imortalizado como Rei do Baião
Nos cem anos com rima, ritmo e uma canção

... 6 ...

Anos de 1970, tempo difícil, quase Luiz parou
Voltou energia, O Fole Roncou e Capim Novo
Unidos, pai e filho cantam: A Vida do Viajante
Para chegar em 2012, com aplausos do povo
Elba, Fagner, Milton e Chico, põem gás na luz
Januário, Gonzaga, Gonzaguinha: dão um psiu
Em forma de um Sabiá que canta nas galáxias
No grande concerto de sanfonas deste Brasil
Gonzagão é imortalizado como Rei do Baião
Nos cem anos com rima, ritmo e uma canção


Contatos - Aquisição do Livro ou Pesquisas

Chico Cardoso
Cajazeiras - PB - Brasil
Tel. (83) 9615-7942 / (83) 9379-1893


Links Sobre o Livro - Clique Abaixo




sexta-feira, 1 de novembro de 2013

SERTÂNIA, PERNAMBUCO, BRASIL... MINHA HOMENAGEM!




LAILTON ARAÚJO - LAMBADA DE SERPENTE 


Música
LAMBADA DE SERPENTE
Autores
DJAVAN / CACASO
Intérprete
LAILTON ARAÚJO
Gravação
DEMO AO VIVO
Ano
2003

Fotos
GOOGLE SATÉLITE
VERÔNICA SILVA (IN PANORAMIO)
AUTORES NÃO IDENTIFICADOS

Vídeo Amador
LAILTON ARAÚJO
Músico
LAILTON ARAÚJO (VOZ E VIOLÃO) 
Cidade das Fotos
SERTÂNIA - PERNAMBUCO - BRASIL


LAMBADA DE SERPENTE
( Djavan / Cacaso ) 


Cuidar do pé de milho
Que demora na semente
Meu pai disse meu filho
Noite fria, tempo quente


 Lambada de serpente
A traição me enfeitiçou
Quem tem amor ausente
Já viveu a minha dor


 No chão da minha terra
Um lamento de corrente
Um grão de pé de guerra
Pra colher dente por dente


 Lambada de serpente
A traição me enfeitiçou
Quem tem amor ausente
Já viveu a minha dor





domingo, 3 de junho de 2012

TEM EVENTO LITERÁRIO DIA 09/06 EM SAMPA...




 LANÇAMENTO DO LIVRO


DIMENSÕES.BR - CONTOS FANTÁSTICOS NO BRASIL VOL. 2

ANTOLOGIA - PARTICIPAÇÃO DO AUTOR: LAILTON ARAÚJO


Dia: 09/06/2012 - Sábado
Horário: às 15h
Evento: Gratuito

Local: China Trade Center
Endereço: Rua Pamplona, 518 - Bela Vista - São Paulo - SP
Ponto de Referência: Estação Trianon do Metrô


SITE DO EVENTO - CLIQUE ABAIXO




PROGRAMAÇÃO ESPECIAL EM 09/06/2012




ENCONTRO DE LEITORES COM ESCRITORES

E OUTROS PROFISSIONAIS DO LIVRO


10:30 (Auditório 1)

Palestra Bastidores editoriais: o funcionamento de uma editora
Palestrante: Ednei Procópio

Da ideia do autor ao livro nas prateleiras existe um longo caminho percorrido no qual vários profissionais trabalham duro. No entanto, poucos de nós conhecemos efetivamente as ações envolvidas nesse processo. Nesta palestra, o editor de livro Ednei Procópio apresentará diversos profissionais de uma editora e como eles se relacionam para levar o livro do original do autor até às livrarias físicas e virtuais, bem como e-books.

11:00 (Auditório 2)

Palestra O livro na mídia: como divulgar lançamentos
Palestrante: Jota Silvestre

Na árdua batalha para fazer seu lançamento destacar-se entre centenas de outros, os editores e assessores de imprensa nem sempre adotam os métodos mais eficazes. Quais são os erros mais comuns? Como utilizar os eventos literários a seu favor? Quais os benefícios das redes sociais? A palestra ministrada pelo jornalista Jota Silvestre vai oferecer uma visão das modernas técnicas de divulgação e dos canais de comunicação direta com o leitor ainda pouco explorados pelas editoras.

13:00 (Auditório 1)

Palestra Direitos Autorais: princípios e conceitos básicos que todo escritor deve conhecer
Palestrante: Gilberto Mariot

Os Direitos Autorais enfrentam um grande desafio histórico, pois, embora tenham nascido e se aperfeiçoado na antiguidade clássica, sobrevivido à Idade Média, se institucionalizado no renascimento e, finalmente, se positivado na modernidade em todo o mundo civilizado, agora eles se defrontam com a sociedade da informação, em que não só é questionada a interpretação profunda desse tipo de direito como também sua existência. Durante a palestra, o advogado e professor Gilberto Mariot, especialista no impacto das novas tecnologias no Direito Autoral, explicará conceitos e princípios básicos que permeiam esse direito e que todo escritor deve conhecer.

13:00 (Saguão)

Sessão de autógrafos

• 72 horas para morrer, com o autor Ricardo Ragazzo
• A série de livros Kaori, com a autora Giulia Moon
• Cira e o Velho, com o autor Walter Tierno
• Diários do Purgatório, com a autora Juliana Dacorégio
• Fábulas ao Anoitecer e As Crônicas de Kira, com a autora Georgette Silen
• O Despertar das Tatuagens, com a autora Rosana Rios
• O Mistério do Rio das Rosas Brancas, com o autor Kizzy Ysatis

13:30 (Auditório 2)

Debate Literatura minimalista: tendência, modismo ou um novo gênero?
Participantes: Samir Mesquita, Carlos Seabra, Wilson Gorj e Tiago Moralles
Mediador: Edson Rossatto

Micronarrativas são textos associados ao minimalismo artístico, um movimento das artes que privilegia o emprego mínimo de formas e o uso do essencial para a composição das obras. Com o advento do Twitter, esse tipo de texto ganhou notoriedade e uma legião de adeptos. O tema dá o que falar: estaríamos diante de um novo gênero? Para uns, trata-se de um modismo; para outros, o estilo minimalista é uma tendência natural. Edson Rossatto, escritor de micronarrativas, convidou Samir Mesquita, Carlos Seabra, Tiago Morales e Wilson Gorj, também escritores desse tipo de texto, para um bate-papo informal.

15:00 (Auditório 1)

Palestra Preparação de Originais: o ajuste profissional no texto do autor
Palestrante: Helena Gomes

O trabalho de um preparador de originais é fazer uma leitura crítica inicial do texto a ser publicado e avaliar o que precisa ser ajustado para uma melhor fluidez da leitura. Esse ajuste engloba padronização e formatação do texto, da linguagem, manutenção da coerência interna, eliminação de repetição desnecessária de palavras, correção dos vícios de linguagens, entre outras coisas, mas sempre respeitando o estilo pessoal de cada um. Contudo, nem sempre o autor está preparado para entender que esse trabalho não mutila sua obra. Durante a palestra, a escritora, jornalista e preparadora de originais Helena Gomes mostrará como é o trabalho de um preparador de originais.

15:00 (Saguão)

Lançamento de livros

• Dimensões.BR - Volume 2 (Vários autores)
• Caminhos do Medo - Volume 2 (Vários autores)
• Histórias Envenenadas - Volume 2 (Vários autores)
• Entrelinhas - Volume 2 (Vários autores)
• Moedas para o Barqueiro - Volume 3 (Vários autores)
• Dias Contados - Volume 3 (Vários autores)

16:30 (Auditório 2)

Debate Vitrines e Prateleiras: quais são os critérios utilizados pelos livreiros para expor um livro?
Mediador: Maurício Muniz

Todos os meses, mais de dois mil livros são lançados pelas editoras brasileiras. No entanto, as livrarias continuam do mesmo tamanho, não comportando a comercialização de todos esses lançamentos. Assim, como os livreiros escolhem os títulos que venderão? E dentre esses, quais são os critérios que definem quais títulos vão para as vitrines e quais vão às prateleiras? Lançamentos das grandes editoras têm predominância sobre os das editoras pequenas? Para responder essas e outras questões, o editor e jornalista Maurício Muniz conduz uma mesa-redonda com a participação de Daniel Honorato, da Livraria Martins Fontes, e Rafael .Seibel, da Livraria da Vila.

17:00 (Auditório 1)

Debate Julgue pela capa: conceitos de desenvolvimento da “cara” do livro
Participantes: Rafael Victor, Welby Dantas
Mediador: Chico Anes

Antigamente, capas de livro continham somente o título da obra, não possuíam imagens e só serviam para guardar o conteúdo. Com o tempo, essa ideia foi mudando, pois os editores perceberam que uma capa bem produzida desperta um interesse prévio do leitor antes mesmo de saber do que se trata a publicação. Hoje, se não fossem as capas, certos livros jamais teriam se tornado o sucesso que se tornaram. Nesta mesa redonda, o escritor Chico Anes conduzirá um bate-papo com os designers Rafael Victor e Welby Dantas sobre conceitos de desenvolvimento de capas e algumas curiosidades, como trabalhos que tinham tudo para dar errado e deram certo, e trabalhos que tinham tudo para alcançar o sucesso e não fizeram isso.

18:30 (Saguão)

Lançamento de livro

• Cem Toques Cravados - 2ª Edição Revista e Ampliada e Toques Para Mulheres, com o autor Edson Rossatto.



quinta-feira, 10 de maio de 2012

DICA CULTURAL - NOVO LIVRO NO MERCADO




MAR, MARMELO, MARMELEIRO

LAILTON ARAÚJO


1. Sinopse

Obra literária experimental do escritor, músico, compositor e produtor musical pernambucano, Lailton Araújo. São poesias, poemas, intuições, crônicas, contos e críticas, publicadas nos últimos 10 anos na Internet, e que causaram espanto, admiração e reflexão no povo brasileiro. No final do livro, os escritos são reunidos em forma de texto teatral, para quem ousar montar ou representar o “Teatro da Vida”, do cotidiano do Brasil e mundo.


2. Sobre o Autor

Lailton Araújo nasceu em Sertânia, Pernambuco, Brasil, em 1959. É músico, compositor, letrista, cantor, pesquisador de ritmos regionais brasileiros, escritor, ambientalista e ex-professor (não formado) do Cursinho Pré-Vestibular Educafro, onde lecionou as disciplinas: biologia e geografia.

Trabalha há 30 anos na área cultural, atuando como empresário de eventos, marketing e diretor fonográfico. Desenvolve o trabalho musical solo: Voz, Violão e Natureza.

É também vocalista da Banda Moxotó, grupo pernambucano. Atua ainda como produtor artístico dos artistas: Anastácia, Banda de Pífanos de Caruaru e Oswaldinho do Acordeon. Realizou quase 1500 eventos.


3. Informações e Descrição da Obra

Livro: Mar, Marmelo, Marmeleiro
Autor: Lailton Araújo
Editora: Perse
Categoria: Diversos, Não Ficção, Artes, Auto-Ajuda, Poesia, Literatura Nacional
Idioma: Português
Edição / Ano: 1ª Edição - 2012
Tipo de Capa: Capa Cartão
Acabamento: Brochura Sem Orelha
Papel: Offset 75gr
Formato: 14x21
Cor: Preto e Branco
Revisão: Pelo Autor
Preço do Livro Impresso: R$ 30,32
Preço do eBook Reader: R$ 7,30


4. Link - Para Venda do Livro



5. Contatos

Telefone
(11) 9200-0987

E-mail

quinta-feira, 22 de julho de 2010

SOU POLÍTICO E NÃO SOU RICO, ALGUM PROBLEMA?




CAROS LEITORES E LEITORAS


Recebi o texto abaixo remetido por Raul Jungmann e achei interessante publicá-lo. Qualquer pessoa pode ver o que está exposto e tirar suas conclusões. Democracia é antes de tudo transparência! Leia a publicação na íntegra..


"SOU POLÍTICO E NÃO SOU RICO, ALGUM PROBLEMA?"

Por  Raul Jungmann


A minha declaração de bens como candidato ao Senado por Pernambuco gerou perplexidade, curiosidade e virou pauta jornalística. R$ 17.897,89 é tudo que possuo, tendo sido secretário de Estado, presidente do Ibama, do Incra, secretário-executivo do Ministério do Planejamento, ministro do Desenvolvimento Agrário, presidente do conselho de administração do BNDES, vice-presidente do conselho do Banco do Brasil e deputado federal por dois mandatos.

Não tenho imóvel próprio, empresas, ações, poupança, investimentos, terras, ouro, dólares ou jóias. Jamais sequer caí na malha fina da Receita Federal. Não tenho bens em nome de filhos e/ou parentes e, quando no exercício de cargos públicos, abri mão dos meus sigilos bancário e fiscal - e também não tenho dívidas.

Vivo no mesmo apartamento alugado há mais de dez anos e tenho dois carros financiados, em 60 meses, um comigo e outro com meus filhos.

Certamente, durante mais de 20 anos de vida pública na alta administração federal e estadual, tive sob minha responsabilidade bilhões de reais.

Aliás, me lembro, e ele me recordou recentemente, que ao me despedir do presidente Itamar Franco, em 1994, lhe agradeci ter entrado e saído do seu governo com o nome limpo e R$ 200,00 na conta bancária, do que ele riu muito.

Aos 58 anos de idade e 40 de política, continuo acreditando que esta é uma ferramenta de transformação do mundo para melhor. E que política sem valores, ética e respeito é barbárie, corrupção e violência.

Em absoluto sou melhor do que alguém por isso e tenho convicção que muitos pensam e agem como eu, graças a Deus. E considero o moralismo e os moralistas execráveis.

Político algum pode enriquecer com base nos subsídios que ganha, ainda que o que receba seja muito acima da média do povo brasileiro. E, se enriqueceu, que se explique.

Aliás, em 2006, eu e os deputados Fernando Gabeira e Luiza Erundina derrubamos no Supremo Tribunal Federal (STF) um aumento exorbitante de 91% que as Mesas da Câmara e do Senado se autoconcediam. Não por ser ilegal, mas por ser imoral.

Tenho saúde, amigos, minha mulher, dois filhos lindos e faço o que gosto. Sou político e não sou rico. Nenhum problema.


RAUL JUNGMANN  (PPS-PE)

Deputado federal e candidato ao Senado Federal por Pernambuco


CONTATOS


sábado, 17 de julho de 2010

CARECA OU CARETA... O QUE É ISSO?




RUMOS CULTURAIS... FALTAM BÚSSOLAS!

( Lailton Araújo )


Os navegantes do “Oceano Atlântico” tentam descobrir o segredo das tempestades, calmarias, ondas, marés e águas navegáveis, neste lado continental. Talvez não conheçam a geografia destes mares. A nação da análise é Brasil ou Brazil?

Estando em qualquer porto seguro, as naus dos descendentes lusitanos, franceses, ingleses e holandeses, caminham na monotonia - travestida de “Virada Cultural” - em 2010. São composições, interpretações, textos, poemas, letras e rascunhos. As criações artísticas são livres... As escolhas obscuras! Não podem ser vinculadas aos interesses comerciais dos anunciantes nacionais ou internacionais. Muito menos: multinacionais. Sem quaisquer dúvidas: esse pedaço de chão (cagado e cuspido) pode precisar de uma revolução meio “dente por dente (x) nota por nota (x) letra por letra”. Por aqui existem poetas, compositores, letristas, músicos, fotógrafos e outros aprendizes sérios. É a maioria! A outra parte - pode ou não - está usando o lema: "tenho que me arrumá, senão, perco meu barquinho!” Desculpem a sinceridade! O mar já não é de marinheiro de primeira viagem! Quem não lembra do refrão: “Marinheiro, marinheiro (Marinheiro só)... Quem te ensinou a nadar... Ou foi o tombo do navio... Ou foi o balanço do mar...” (Bi Ribeiro/João Barone).

Muitas obras culturais - da antiga “Terra de Santa Cruz” - são originais. Aquelas tão comuns, massificadas, com a assinatura da mediocridade - ajudam ou não - no nascimento natural de uma concepção artística duvidosa, não crítica, que não recebeu crítica, e que jamais receberá crítica. Quem navega em tal mar poderá se afogar na monotonia; sonolento; em mar calmo. A viagem literária - às vezes - é previsível ou imprevisível. Depende da condução do capitão e marujos da embarcação. Como escrever sem colocar palavras ovais e frases triangulares? Aqui é América do Sul. O Caribe fica lá em cima! Se existem léguas ou milhas marítimas é uma questão de história? Qual é a praia ou litoral? Eles são de fora... “Eu não sou daqui (Marinheiro só)... Eu não tenho amor (Marinheiro só)... Eu sou da Bahia (Marinheiro só)... De São Salvador (Marinheiro só)...” (Adaptação de Caetano Veloso).

Entende-se que o objetivo é a meta necessária. O subjetivo lembra a arte. Chocar um ovo pode ser arte? Depende da ave! Ave César! Ave de rapina! Ave-da-avenida! Ave Maria! Quebram-se as formas! Rompem-se os conceitos e preconceitos! Talvez, aconteçam mudanças! As formações culturais das elites brasileiras soam como afronta ao simples, verdadeiro e genuíno. Será que os povos do Brasil sabem o que é cultura? Monteiro Lobato e Amacio Mazzaropi deixam saudades!

Onde estão os artistas independentes? Será que não se afogaram nos patrocínios estatais do país? As MTV's diárias concorrem com as linguagens das TV’s digitais abertas! E haja amor, chavões, carrões e algumas bundas com silicone! É cultura “cult”, curtida, malhada, de melodias fáceis, harmonias baratas e letras esculachadas. Os brasileiros e brasileiras sentem tesão por bumba! É normal! São formas de mídia, comunicação, música, literatura e sacanagem - sobrevivendo - no mercado do MP4! As gravadoras tornaram-se gravadores caseiros e que computam prejuízos. Os novos direitos autorais dos que criam, já não são garantidos. A internet mutilou a criação do autor? “É a vida, é bonita e é bonita...” (Gonzaguinha).




terça-feira, 6 de julho de 2010

UMA ASA, O CÉU, O OVO E A GALINHA...




BRINCANDO DE PENSADOR

( Lailton Araújo )


A grande pergunta da humanidade: "quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?"

A galinha - coitada - foi comida na última ceia da véspera de Natal, dia 24/12/2009 (antes da missa do galo), e requentada no almoço do dia 25/12/2009. Concorreu diretamente com o peru e outras aves de rapinas, na preferência culinária brasileira, inclusive no último jantar de Páscoa (mês de abril) e celebrações em homenagem ao trágico jogo de futebol - Brasil (x) Holanda - na África. Sobrou até para pescador da Noruega! Bacalhau é peixe? Parece com o governo do Brasil! Ninguém vê a cabeça! Será “peixão”? Será peixinho? Será lula? Sei lá... Está mais caro (em euro, dólar ou real) que um quilo de jabá, moeda usada por artistas em rádio e televisão. Muitos preferem carne de frango - que nasceu do ovo - e foi gerado pela galinha, com a participação do galo... Sem machismo ou feminismo, por favor! Cada ave canta em seu terreiro ou poleiro!

O ovo - frito ou cozido - estará na marmita do trabalhador em 2010! Comido e digerido, talvez vire gás metano... Será o combustível do futuro? Você come o bendito "zoião" e risca um fósforo no “fê o fó” brasileiro. É explosão total! Foguete de "pum" tupiniquim. E haja dúzias de ovos para alimentar a sede de combustão do governo brasileiro. Ovos mexidos! Mexilhão? Oxente! Conversa de doido... Já não são lulas! Evoluíram para tubarões! Tutus... Barões de bancos! Barões do café! Barões paulistanos! Barões com ou sem tutus! Parasitas das tetas gordas dos governos! Barões ou Coronéis? Freud talvez explique... Ovos neles! Dunga nunca mais!