Mostrando postagens com marcador educação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador educação. Mostrar todas as postagens

domingo, 1 de janeiro de 2012

FELIZ 2012... DE PORTAS ABERTAS!




ABRAM-SE AS PORTAS

( Lailton Araújo )


A porta é a passagem entre dois ambientes. Dizem que divide várias dimensões: o que se vê e o oculto; o sagrado e o profano; o claro e o escuro; o coerente e o absurdo. É o caminho para a busca da perfeição ou imperfeição - da lapidação ou não, de pedra bruta em diamante. Também pode ser - ou não ser - a curta estrada da experimentação ao inusitado. Pode ainda ser o atalho para a monotonia, improdutividade, marasmo e deselegância com o conhecimento. A porta está para o ser humano, como a equação para um possível equilíbrio. O referencial pode ser o “x” ou “y” da questão.

Abrir a porta ao conhecimento é navegar em mar aberto, monitorado por moderno GPS - Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global). É entender que a cada novo conhecimento adquirido, pouco se sabe sobre outros conhecimentos. Abrir a porta da humildade é lição de sapiência. O sábio sabe distinguir a frase repetida da frase pensada. A humanidade torna-se homogênea e intolerante ao fechar a porta da Filosofia. A imaginação é a porta da fertilidade do gene da inteligência.

Abrir a porta ao diálogo é beber na fonte de água, com ou sem contaminação de quaisquer agentes. Saciar a sede de poder - com água destilada - é esperar que as reações químicas do líquido aconteçam ou não, por aglutinação. Quando a diplomacia humana torna-se insuportável, pode-se romper a fórmula H2O (água) por eletrólise (passagem de corrente elétrica), tendo como resultado: H (Hidrogênio - explosivo) e O (Oxigênio - essencial à respiração do ser humano). Abram-se as portas das fronteiras, para a paz e harmonia entre os povos. A energia do Hidrogênio deve ser usada apenas como fonte ecológica, opcional à queima de combustíveis fósseis. A bomba de Hidrogênio não pode ser colocada na balança diplomática, para intimidar algumas nações. A água - fonte da vida - pode ser a nova fonte da discórdia, e combustível para a destruição em massa. Quando começarão os novos conflitos pela posse das bacias hidrográficas?

Abram-se ainda todas as portas religiosas e se revise as noções de que moral, amoral e imoral dependem da ótica e cultura local. A liberdade de se acreditar em divindades, ou ateísmo, não deverá ser a fonte da discórdia e protocolo de Estado, para a justificativa de autodefesa e agressão, com conseqüências para o início de uma nova guerra mundial. Viva o Cristianismo e Islamismo! Viva o Budismo e Hinduísmo! Viva todas as crenças e descrenças, no Deus ou deuses, batizados ou pagãos, com caras ou sem caras, do bem ou do mal, mas, que propagem a união e tolerância entre os habitantes do planeta Terra. Falam por aí que somos viajantes em evolução ou cavalheiros espaciais monitorados contra um possível apocalipse! Parem: abram-se as portas...



sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

É VERÃO NATALINO NO BRASIL...




FELIZ NATAL E UM INCERTO ANO NOVO

( Lailton Araújo )


Hoje é 23 de dezembro de 2011. O Natal se aproxima mais uma vez. No Ocidente cristão as crenças religiosas estão divididas entre católicos, protestantes e outras seitas. Que rotina maluca de se presentear nesta época!

O Sol parece aquecer mais do que nunca no Brasil, ex-colônia portuguesa, e que manteve a tradição cristã do Natal nos últimos séculos. É verão! A economia brasileira concorre com o citado Sol em termos de aquecimento. O calor solar deixa os brasileiros seminus nos balneários e ruas, mostrando que neste país, se tem sensualidade, alto astral e alguns corpos sarados. Já a economia brasileira é movida com o suor e paciência de seu povo. Tudo está super aquecido, ou melhor: com os preços mais caros que em Nova Iorque. Quem se aventurar nas imensas filas dos shoppings paulistanos e centros comerciais regionais para comprar um presente, evitará à quebra do hábito da doação na noite natalina, e ajudará no aumento dos índices governamentais tão necessários nesta época de crise, descaso político e ufanismo exagerado. O Natal é um termômetro do poder de compra do brasileiro.

Depois de um ano de trabalho e incertezas, o brasileiro ainda paga os maiores impostos do planeta, e estes mesmos impostos são mal administrados por um poder público ultrapassado e arrogante, e que se acha acima de Deus, ou travestido de deuses. Mas, não é hora de falar de política: alguns acham assim! É Natal e se deve viver este espírito, mesmo sabendo que em São Paulo (Sampa para os íntimos), a “Favela do Moinho” pegou fogo, sendo o autor do incêndio, talvez um provável espírito de porco, travestido de humano e que não acredita em espírito de Natal. Talvez seja essa a opinião da maioria das pessoas. Após a tragédia, a imprensa mostrou o prefeito e seus subordinados (em pré-campanha eleitoral) elogiando o trabalho do corpo de bombeiros. Uma emissora de televisão colocou ao vivo, a realidade nua e crua - sem ser erótica - do fogo consumindo as moradias de um povo sofrido. O Ibope deve ter ultrapassado as arrecadações dos dízimos dos fiéis. E o politicamente correto é endossado pelo espírito natalino da presidente Dilma Rousseff e alguns ministros, dirigentes de um “Estado Laico”. Vieram a São Paulo para um encontro natalino dos moradores de rua, e aproveitaram a viagem para uma visita aos sem tetos do incêndio da comentada favela. Será que os gastos com a tal viagem eram necessários? Que chato! Não é hora de críticas políticas! É hora de solidariedade para com aqueles que ficaram sem tetos. Os impostos cobrados dos indefesos cidadãos - inclusive dos que moram em favelas - cobrem quaisquer despesas justificadas. É a política social do faz de conta, que até já transbordou no saco de Papai Noel! Onde serão colocadas as vítimas deste incêndio, na próxima noite de Natal?

Será que as eleições municipais acontecerão em 2012? As profecias Maias (Civilização Maia) dizem que haverá mudanças profundas no planeta Terra. Tomara que essas esperadas mudanças comecem no poder judiciário do Brasil, que hoje é questionado em sua legitimidade moral, por atos não explicados à população. Acreditar na existência de Papai Noel é o mesmo que achar que os três poderes brasileiros são autônomos e éticos! Enquanto isso, a Coréia do Norte chora lágrimas de crocodilos pela passagem espiritual de seu imperador comunista. Se o comunismo é camarada, como pode existir um imperador neste sistema político? Dizem que tudo é possível para se combater o capitalismo. Talvez sejam estas as explicações dos tiranos, para a justificativa da opressão ao seu povo. A liberdade deve ser algo inegociável, mesmo que uma nação seja ingênua, ou mesmo, acredite em Papai Noel. O espírito de Natal parece caminhar para a unificação das duas coréias, na península de fogo, independente das visões políticas de novos e velhos líderes mundiais. No Brasil caminha-se com passo da desconfiança nos políticos e olhos abertos para os atos estranhos do poder judiciário. A democracia está em crise?

O espírito do Ano Novo aproxima-se geograficamente do Oriente? Tomara que o Sol Maia (Civilização Maia) não seja uma metáfora de uma nova tragédia atômica na “Terra do Sol Nascente” (Japão). A primavera árabe continua firme e forte no Oriente Médio e Norte da África! Parece jogo de xadrez ou brincadeira de dominó! Na Líbia já não existe um ditador. O que acontecerá nos próximos meses? Egito e Síria continuam em ebulição! Irã e Israel aquecem as flores da primavera, com ameaças de extermínio, justificadas pelo direito ao átomo e gene da intolerância. Em contrapartida (separada pelo Mar Mediterrâneo) a Europa, agoniza com suas várias economias. Heroicamente ainda pode resistir à desvalorização da moeda “Euro”. De onde virão receitas e novas fórmulas para a manutenção dos benefícios sociais europeus? As antigas colônias asiáticas, africanas e latino-americanas, já não dependem do velho continente. A China é a bola da vez, neste jogo do comércio mundial - nova ordem - que começa na Ásia e termina nas Américas. Até quando os EUA observarão que o dólar e suas fortalezas militares pelos mares, já não medram ou impõe medo? Os EUA estão em decadência econômica. A China já é o segundo país em termos de PIB (Produto Interno Bruto), derrubando velhas teorias capitalistas, e deixando economistas carecas e caretas. Para onde caminha o ano 2012? Talvez para a Índia, país espiritualmente elevado e materialmente empobrecido, e que desponta para uma nova era. E as desavenças políticas com o vizinho Paquistão? Será que o Sol Maia (Civilização Maia) nascerá quadrado da janela de um trem indiano ou paquistanês? Só uma solução pacífica na disputa da Caxemira poderá trazer a resposta.

E o governo do Brasil - alheio ao rebuliço econômico e político de outras nações - mantém as velhas manias do “pão e circo”, com dois grandes eventos esportivos: “Copa do Mundo 2014” e “Rio 2016”. Marte (deus romano - da guerra) e Zeus (deus grego - dos jogos olímpicos) pedem certa prudência. A Grécia está falida; a Itália caminha para alguns anos de recessão; e muitos países da Europa pedem socorro financeiro. Aqui neste país abençoado por Deus e que ainda acredita em Papai Noel e espírito de Natal, o dinheiro do contribuinte (suado no trabalho e sugado na fonte) está sobrando para obras faraônicas. Enquanto se constrói novos estádios de futebol e se modernizam outros, o povo sofre com velhos problemas sociais causados por falta de infra-estrutura urbana e rural, e corrupção. Acredita-se que diversos moradores da “Favela do Moinho” (que pegou fogo em 22/12/2011) passarão o Natal na rua ou em algum alojamento público, e ficarão esperando um político municipal, estadual ou federal disfarçado de Papai Noel, que sabe pedir voto na hora de ser solidário. Algumas sugestões para a solução temporária do impasse social: 1) A presidente Dilma Rousseff poderia hospedar esses novos sem tetos em hotéis paulistanos de cinco estrelas, e mandar a conta das despesas, para o Ministério das Cidades; 2) O prefeito Gilberto Kassab (de São Paulo) - responsável pelo planejamento urbano - incluíria no pacote de hospedagem da presidente Dilma Rousseff (para os novos sem tetos da Favela do Moinho), uma festa de Réveillon e com direito a nova hospedagem, em alguma pousada de luxo do litoral paulista; 3) Quem pagará a conta? Talvez aquele poço sem fundo - não explicado - que pagou as hospedagens de alguns magistrados do poder judiciário.

Papai Noel existe! Sonhar não custa nada! Feliz Natal e um incerto Ano Novo!




domingo, 8 de maio de 2011

A CULTURA BRASILEIRA PRECISA DE EDUCAÇÃO...




UMA ANÁLISE: A MÍDIA CRITICA E NÃO DIZ NADA

( Lailton Araújo )


A cultura do Brasil precisa de que? Talvez de educação. Talvez ainda mais de liberdade em relação à Brasília. A arte não deve ser politicamente correta. Pode ser politicamente artística... Beber da fonte do Estado pode causar mal estar, intoxicação na criação e disseminação de um vírus chamado: inércia brasileira ou Brasilis inercis”.

A ministra Ana de Hollanda está sofrendo da doença “Burocratis gabinetis”, contraída nas últimas gestões do Ministério da Cultura. A comentada ministra (e que sofre protestos de uma mídia - estranha) foi funcionária do alto escalão da Funarte, e sabe que a doença contagia - de forma direta - os funcionários de carreira, e deixa enfermos os novos servidores (bem intencionados) que pretendem desinfetar a máquina cultural, contaminada pelo vírus em questão, e um gabinete em fase de contrair a bactéria mortal para a cultura: “Lobystiquis empresarius”.

O que está em questão: qual o papel da ministra Ana de Hollanda no governo da presidente Dilma?

1. Será que é servir aos amigos e aliados da “Ala Gilberto Gil / Juca Ferreira”, e a política “libera tudo”, de qualquer jeito e politicamente correta, para as massas, sem critérios do que é arte e a serviço da Internet e seus tentáculos, mesmo que o conceito da arte diga que nem tudo que se cria, ou criação, é arte... A criatura “Artis brasilis” agradece! A máquina estatal fica menos culta!

2. Será que é ter autonomia, como artista, cantora, irmã de um gênio da MPB, longe das influências pessoais de uma classe privilegiada de artistas (que deixaram suas marcas de contribuição) e outras, em fase de reconhecimento, abandonados nos confins do país, sem quaisquer formas de incentivos por parte dos poderes governamentais e áreas privadas. As associações de classes autorais (via Ecad), empresários artísticos, produtores culturais, OMB (Ordem dos Músicos do Brasil) e a mídia brasileira de direita, centro e esquerda, cobram mudanças e não mudanças. Mas, que mudanças e não mudanças querem quem coloca e se omite de colocar, a “boca no trombone”? As cobranças e não cobranças são confusas... A arte pode ser politicamente artística! Será que a arte também pode ser politicamente correta e artística ao mesmo tempo? Como se pode servir à nação (a ministra é uma servidora pública) tendo em uma mão a água, e na outra, o fogo? Como ser imparcial e dá continuidade às políticas das últimas gestões ministeriais, tendo a autonomia da marca da presidente Dilma, e a cara da ministra Ana de Hollanda? O balanço cultural e as dívidas deixadas por gestões anteriores precisam vir a público, doa a quem doer! É ético... Não se deve ter medo do passado!

Os novos tempos parecem com a Idade Média: queimam-se bruxas! Quem é a famosa bruxa no subconsciente da mídia brasileira? Talvez aquela que possui uma inteligência acima da média! A ministra Ana de Hollanda parece ser a mulher diferente do padrão burocrata e ineficiente, que habita o reino do vírus “Brasilis politics” e da bactéria “Midis sacanis”. Mas, Ana de Hollanda e seu gabinete estão engessados! Será que contraíram o vírus “Brasilis inercis”. Pode ser que sim, pode ser que não... Só ela - a ministra Ana de Hollanda - pode responder... Ministra da Cultura também pode colocar a “boca no trombone”!

"Sou músico, produtor artístico e compositor... Gostaria de ouvir alguns solos musicais, executados pelo trombone da ministra Ana de Hollanda. Eu confio na ministra... Acho que a presidente Dilma, também confia!"




quinta-feira, 23 de setembro de 2010

UM CIDADÃO DE FICHA LIMPA E COMPETENTE...





Texto do Site Oficial


José Candido nasceu em Sabino, no interior de São Paulo. Mais velho de quatro irmãos, assumiu o sustento da família aos 11 anos, ao ficar órfão. Trabalhou até os 21 anos nas lavouras da Alta Paulista. Foi diretor-fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Oriente e depois fez um curso de torneiro mecânico no Senai de Marília.

Em 1969 mudou-se para o bairro de Itaquera, em São Paulo, e, dois anos depois, foi para Suzano. Morou no Jardim Luela, pagando o aluguel de sua moradia e, em 1974, fixou-se no Jardim Revista. Neste bairro fundou a comunidade católica, da qual foi patrono da 1ª formatura, e ajudou a construir o centro comunitário, espaço onde as famílias se reuniam. Indignado com a situação no bairro, passou a cobrar melhorias. "Quando cheguei com minha família, não tinha água, luz, asfalto, não tinha nem padaria."

Em 1982, José Candido disputou sua primeira eleição. Faltaram poucos votos para se tornar vereador, mas virou uma liderança. Começou a ser procurado por moradores de outros bairros para encaminhar demandas. Em 1988, disputou sua segunda eleição, de novo para vereador, pelo PT. E saiu vitorioso. Tomou posse em 1º de janeiro de 1989.

Na Câmara passou a ser o representante dos moradores mais carentes, que viviam em áreas quase sem nenhuma estrutura. Mais do que isso, lutou pela regularização de bairros da divisa com Itaquaquecetuba e Mogi, que viviam uma situação indefinida: não sabiam a qual cidade pertenciam. Ajudou a levar água, luz e asfalto para essas famílias. Foi reeleito vereador mais duas vezes, tendo lugar na Câmara de 1989 a 2000.

Ao deixar a Câmara Municipal, em 2000, José Candido expandiu sua atuação. Coordenou por cinco anos o PT na macroregião do Alto Tietê. Militante na questão racial, ajudou a fundar o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Sociocultural Negro Sim (em Suzano), além de ter participado do Grupo União e Consciência Negra e do MNU (Movimento Negro Unificado).

Preocupado com o meio ambiente, defendeu a preservação do Tietê, sem esquecer das pessoas que viviam às margens do rio e mantendo a luta por moradia digna de quem é ribeirinho.


LEIA MAIS

sábado, 31 de julho de 2010

ELEFANTES BRANCOS, AZUIS, VERDES E AMARELOS…




ELEFANTES BRANCOS, AZUIS, VERDES E AMARELOS

( Lailton Araújo )


Os problemas paisagísticos de São Paulo ou outras metrópoles brasileiras caem nas “rodas-vidas” dos mesmos políticos e “pseudo-urbanistas”, nos plantões da incompetência. Gastam-se milhões de dólares para se erguer “elefantes brancos” e depois, colocam os “animais de concretos” nos “zoológicos badalados” da mídia, com comerciais pagos a preços de marfim.

Os mesmos sistemas de comunicações que prestaram serviços de publicidades (dos “elefantes brancos”) silenciam quando “o belo” torna-se “o feio”. O “lodo” nos empreendimentos públicos já não alimenta o ego de alguns políticos. Alguns se tornaram lobos, distantes de mantilhas tradicionais e famintos por dólares, euros ou sobras de reais? Alguns tipos de “lobos” já não consomem carne...

A queda no faturamento de qualquer departamento comercial da mídia, não deve ser o motivo para se fechar os olhos das câmeras, e boca da crítica. Esta é uma hipótese ou afirmação irracional? Talvez seja uma análise figurada de como se porta a relação “crítica (X) megalomaníacos” da administração pública.

Existem dezenas de projetos (que serão pagos com o dinheiro do citado povo) que deverão ser implantados nos “corações” das cidades do Brasil, nos próximos anos (Copa do Mundo 2014, Olimpíadas Rio 2016), sem consultas populares, sem análises de viabilidades ou prioridades para cada população regional. Tais projetos não fabricarão novos “elefantes brancos ou multicores”?

Mesmo sem tempestades de verão, os valores gastos em algumas aventuras urbanistas, entraram ou entrarão, em “bueiros” ou “ralos”, caindo nos córregos, rios e represas dos vizinhos das ditas metrópoles, deixando as “cidades dormitórios” sem caixa para a sobrevivência básica. E o que tem isso com viadutos, pontes, praças, teatros, trens, metrôs ou trens-balas não citados neste texto? Tem tudo haver... Chama-se interação do bem público, para uso comum, com coerência, independente se agrada aos olhos da ótica de quem vê! Chama-se responsabilidade administrativa.




quinta-feira, 22 de julho de 2010

SOU POLÍTICO E NÃO SOU RICO, ALGUM PROBLEMA?




CAROS LEITORES E LEITORAS


Recebi o texto abaixo remetido por Raul Jungmann e achei interessante publicá-lo. Qualquer pessoa pode ver o que está exposto e tirar suas conclusões. Democracia é antes de tudo transparência! Leia a publicação na íntegra..


"SOU POLÍTICO E NÃO SOU RICO, ALGUM PROBLEMA?"

Por  Raul Jungmann


A minha declaração de bens como candidato ao Senado por Pernambuco gerou perplexidade, curiosidade e virou pauta jornalística. R$ 17.897,89 é tudo que possuo, tendo sido secretário de Estado, presidente do Ibama, do Incra, secretário-executivo do Ministério do Planejamento, ministro do Desenvolvimento Agrário, presidente do conselho de administração do BNDES, vice-presidente do conselho do Banco do Brasil e deputado federal por dois mandatos.

Não tenho imóvel próprio, empresas, ações, poupança, investimentos, terras, ouro, dólares ou jóias. Jamais sequer caí na malha fina da Receita Federal. Não tenho bens em nome de filhos e/ou parentes e, quando no exercício de cargos públicos, abri mão dos meus sigilos bancário e fiscal - e também não tenho dívidas.

Vivo no mesmo apartamento alugado há mais de dez anos e tenho dois carros financiados, em 60 meses, um comigo e outro com meus filhos.

Certamente, durante mais de 20 anos de vida pública na alta administração federal e estadual, tive sob minha responsabilidade bilhões de reais.

Aliás, me lembro, e ele me recordou recentemente, que ao me despedir do presidente Itamar Franco, em 1994, lhe agradeci ter entrado e saído do seu governo com o nome limpo e R$ 200,00 na conta bancária, do que ele riu muito.

Aos 58 anos de idade e 40 de política, continuo acreditando que esta é uma ferramenta de transformação do mundo para melhor. E que política sem valores, ética e respeito é barbárie, corrupção e violência.

Em absoluto sou melhor do que alguém por isso e tenho convicção que muitos pensam e agem como eu, graças a Deus. E considero o moralismo e os moralistas execráveis.

Político algum pode enriquecer com base nos subsídios que ganha, ainda que o que receba seja muito acima da média do povo brasileiro. E, se enriqueceu, que se explique.

Aliás, em 2006, eu e os deputados Fernando Gabeira e Luiza Erundina derrubamos no Supremo Tribunal Federal (STF) um aumento exorbitante de 91% que as Mesas da Câmara e do Senado se autoconcediam. Não por ser ilegal, mas por ser imoral.

Tenho saúde, amigos, minha mulher, dois filhos lindos e faço o que gosto. Sou político e não sou rico. Nenhum problema.


RAUL JUNGMANN  (PPS-PE)

Deputado federal e candidato ao Senado Federal por Pernambuco


CONTATOS


sábado, 17 de julho de 2010

CARECA OU CARETA... O QUE É ISSO?




RUMOS CULTURAIS... FALTAM BÚSSOLAS!

( Lailton Araújo )


Os navegantes do “Oceano Atlântico” tentam descobrir o segredo das tempestades, calmarias, ondas, marés e águas navegáveis, neste lado continental. Talvez não conheçam a geografia destes mares. A nação da análise é Brasil ou Brazil?

Estando em qualquer porto seguro, as naus dos descendentes lusitanos, franceses, ingleses e holandeses, caminham na monotonia - travestida de “Virada Cultural” - em 2010. São composições, interpretações, textos, poemas, letras e rascunhos. As criações artísticas são livres... As escolhas obscuras! Não podem ser vinculadas aos interesses comerciais dos anunciantes nacionais ou internacionais. Muito menos: multinacionais. Sem quaisquer dúvidas: esse pedaço de chão (cagado e cuspido) pode precisar de uma revolução meio “dente por dente (x) nota por nota (x) letra por letra”. Por aqui existem poetas, compositores, letristas, músicos, fotógrafos e outros aprendizes sérios. É a maioria! A outra parte - pode ou não - está usando o lema: "tenho que me arrumá, senão, perco meu barquinho!” Desculpem a sinceridade! O mar já não é de marinheiro de primeira viagem! Quem não lembra do refrão: “Marinheiro, marinheiro (Marinheiro só)... Quem te ensinou a nadar... Ou foi o tombo do navio... Ou foi o balanço do mar...” (Bi Ribeiro/João Barone).

Muitas obras culturais - da antiga “Terra de Santa Cruz” - são originais. Aquelas tão comuns, massificadas, com a assinatura da mediocridade - ajudam ou não - no nascimento natural de uma concepção artística duvidosa, não crítica, que não recebeu crítica, e que jamais receberá crítica. Quem navega em tal mar poderá se afogar na monotonia; sonolento; em mar calmo. A viagem literária - às vezes - é previsível ou imprevisível. Depende da condução do capitão e marujos da embarcação. Como escrever sem colocar palavras ovais e frases triangulares? Aqui é América do Sul. O Caribe fica lá em cima! Se existem léguas ou milhas marítimas é uma questão de história? Qual é a praia ou litoral? Eles são de fora... “Eu não sou daqui (Marinheiro só)... Eu não tenho amor (Marinheiro só)... Eu sou da Bahia (Marinheiro só)... De São Salvador (Marinheiro só)...” (Adaptação de Caetano Veloso).

Entende-se que o objetivo é a meta necessária. O subjetivo lembra a arte. Chocar um ovo pode ser arte? Depende da ave! Ave César! Ave de rapina! Ave-da-avenida! Ave Maria! Quebram-se as formas! Rompem-se os conceitos e preconceitos! Talvez, aconteçam mudanças! As formações culturais das elites brasileiras soam como afronta ao simples, verdadeiro e genuíno. Será que os povos do Brasil sabem o que é cultura? Monteiro Lobato e Amacio Mazzaropi deixam saudades!

Onde estão os artistas independentes? Será que não se afogaram nos patrocínios estatais do país? As MTV's diárias concorrem com as linguagens das TV’s digitais abertas! E haja amor, chavões, carrões e algumas bundas com silicone! É cultura “cult”, curtida, malhada, de melodias fáceis, harmonias baratas e letras esculachadas. Os brasileiros e brasileiras sentem tesão por bumba! É normal! São formas de mídia, comunicação, música, literatura e sacanagem - sobrevivendo - no mercado do MP4! As gravadoras tornaram-se gravadores caseiros e que computam prejuízos. Os novos direitos autorais dos que criam, já não são garantidos. A internet mutilou a criação do autor? “É a vida, é bonita e é bonita...” (Gonzaguinha).




quinta-feira, 8 de julho de 2010

CARA, VELAS OU CARAVELAS?




DESABAFO DE CABRAL

( Lailton Araújo )


Ai Jesus! Onde eu fui atracar minhas caravelas! As calmarias traíram-me, e levaram-me para esta terra tão difícil! Saí de Lisboa em direção às Índias... Levei toda a base política (e que base!) e cultural do futuro povo brasileiro e eis, que após 500 anos, vejo está grande lama. O que fiz de errado? Jesus! Até criaram a “Lei da Ficha Limpa” para limpar minhas defecções.

Deixei no Brasil os degredados, os ambiciosos e os presos políticos. Levei para Portugal, o ouro, o pau-brasil e dormi com as belas patrícias de peles vermelhas e negras. Também levei muito açúcar e tomei minhas cachaças! Eis que, como castigo em 2010, recebo esta classe política brasileira, medíocre e oportunista, sem coração e sem bússola! Ai Jesus! Só rezando e pedindo perdão pelo erro de não saber navegar.

Desembarquei de minhas naus na Terra de Santa Cruz! Fui católico... Até o nome está politicamente correto! Deixei várias erratas na história do Brasil, mas, sou humano e português! Os franceses, holandeses e ingleses - assim como este patrício que vos fala - também defecaram nesta terra! Que Deus tenha compaixão de m’alma e das almas dos que ainda não estão arrependidos por tal sujeira deixada!

Oh Jesus! A ex-colônia lusitana - Brasil ou Brazil - continua na mesma meleca e parece com a antiga corte portuguesa. A carta de “Pero Vaz de Caminha” (1500), já alertava para a grandiosidade deste país, a beleza, paraíso ecológico e futuro comércio. Um novo "Tratado de Tordesilhas", não pensado e executado, já traz problemas com os nossos vizinhos continentais e povos do “além-mar”. Portugal já não é uma casa portuguesa, com certeza! Qual moeda pode mais: o dólar, euro ou real? Talvez um “fado” bem tocado em Brasília desperte a raiz lusitana - ao
“Vivo” - após o sono em berço esplêndido, e samba-choro que dançava o povo brasileiro..




terça-feira, 6 de julho de 2010

UMA ASA, O CÉU, O OVO E A GALINHA...




BRINCANDO DE PENSADOR

( Lailton Araújo )


A grande pergunta da humanidade: "quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?"

A galinha - coitada - foi comida na última ceia da véspera de Natal, dia 24/12/2009 (antes da missa do galo), e requentada no almoço do dia 25/12/2009. Concorreu diretamente com o peru e outras aves de rapinas, na preferência culinária brasileira, inclusive no último jantar de Páscoa (mês de abril) e celebrações em homenagem ao trágico jogo de futebol - Brasil (x) Holanda - na África. Sobrou até para pescador da Noruega! Bacalhau é peixe? Parece com o governo do Brasil! Ninguém vê a cabeça! Será “peixão”? Será peixinho? Será lula? Sei lá... Está mais caro (em euro, dólar ou real) que um quilo de jabá, moeda usada por artistas em rádio e televisão. Muitos preferem carne de frango - que nasceu do ovo - e foi gerado pela galinha, com a participação do galo... Sem machismo ou feminismo, por favor! Cada ave canta em seu terreiro ou poleiro!

O ovo - frito ou cozido - estará na marmita do trabalhador em 2010! Comido e digerido, talvez vire gás metano... Será o combustível do futuro? Você come o bendito "zoião" e risca um fósforo no “fê o fó” brasileiro. É explosão total! Foguete de "pum" tupiniquim. E haja dúzias de ovos para alimentar a sede de combustão do governo brasileiro. Ovos mexidos! Mexilhão? Oxente! Conversa de doido... Já não são lulas! Evoluíram para tubarões! Tutus... Barões de bancos! Barões do café! Barões paulistanos! Barões com ou sem tutus! Parasitas das tetas gordas dos governos! Barões ou Coronéis? Freud talvez explique... Ovos neles! Dunga nunca mais!




quarta-feira, 30 de junho de 2010

O BRASIL E A MÍDIA...




A IMPRENSA NÃO É SPAM...

( Lailton Araújo )


O que é a imprensa? Ela está acima de críticas? Não é hora de uma reavaliação interna no coração da própria imprensa? Onde está o erro? O erro é por ação ou omissão?

A isenção de preconceitos e lavagem de roupa suja nas próprias redações é uma atitude necessária, para que se ponha, a casa da mídia em ordem! Todos os dias as tvs, rádios, blogs, jornais e revistas (pessoas e pessoas da própria mídia) criticam a "própria mídia", esquecendo-se da reflexão interna! Algumas informações diárias da "própria mídia" são contraditórias, parciais, maldosas e sensacionalistas! Onde está a verdade? Onde estão as verdades?

A imprensa tem que ser livre, equilibrada, consciente e imparcial. Não pode ter simpatias por partidos políticos! Deve ser isenta de ideologias! Tem que estar a serviço da verdadeira informação ao cidadão! Não pode ser comprada, vendida, trocada ou ultrajada! Precisa passar por cima dos governos, do poder econômico, dos patrocinadores, das redes de comunicações e das próprias linhas editoriais! A imprensa tem que ser a imprensa! Simplesmente livre e responsável!


" Imprensa sem investigação ou seriedade é apenas spam... "

" Olhar o próprio rabo é o segredo de não ser mordido por um predador... É biologia! É o segredo da sobrevivência... "