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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

UM LUIZ É BOM! MAIS DE UM É BOM DEMAIS...




 HOJE É UM DIA ESPECIAL... SAUDADE DE DOIS MÚSICOS!


HOMENAGEM - LUIZ GONZAGA
(De Exu - PE)


 NOS CEM ANOS COM RIMA, RITMO E UMA CANÇÃO

( Lailton Araújo )


... 1 ...

O dia 13 de dezembro trouxe à humanidade
Um compositor nordestino à luz de lamparina
Santana - mãe, Januário - pai, um sanfoneiro
No Pé de Serra foi louvor a Deus na campina
Negro, caboclo, pobre, em Exu, Pernambuco
Na cor disputava com a lua tal forma musical
Era o ano de 1912, sopé da Serra do Araripe
Que nascia Luiz Gonzaga, o grande, o genial
Gonzagão é imortalizado como Rei do Baião
Nos cem anos com rima, ritmo e uma canção

... 2 ...

Jovem e inconsequente, quase é a tragédia
Pensou em exterminar o oponente do amor
Com uma surra, corretiva e início da história
Logo evitou, Santana - mãe, o Luiz matador
Fugiu Gonzaga, alistou-se no Crato, soldado
Sumiu do mapa, apareceu no Rio de Janeiro
Tocar sanfona, na zona, meretrício, mangue
Era meio de sobreviver: ganhar um dinheiro
Gonzagão é imortalizado como Rei do Baião
Nos cem anos com rima, ritmo e uma canção

... 3 ...

Em 1941, Ary Barroso aplaudiu Vira e Mexe
Nascia ali o artista da gravadora RCA Victor
Que gravaria e encantaria diversas gerações
Nos xotes, baiões, xaxados, forrós e estilos
A Rádio Nacional lançou a nordestinidade
Dança Mariquinha, mostrou um Luiz cantor
Os parceiros Zé Dantas e Humberto Teixeira
Colocaram versos na melodia do cantador
Gonzagão é imortalizado como Rei do Baião
Nos cem anos com rima, ritmo e uma canção

... 4 ...

Nascia Gonzaguinha, poeta e primogênito
A Asa Branca entrou na cabeça e não sai
Helena era esposa, adotava-se a filha Rosa
Respeita Januário traz Luiz ao abraço do pai
Baião, Boiadeiro, Assum Preto, Cintura Fina
Faz de Gonzaga o embaixador lá do torrão
O grito dos excluídos na batida da zabumba
Está em Algodão, na Acauã e ABC do Sertão
Gonzagão é imortalizado como Rei do Baião
Nos cem anos com rima, ritmo e uma canção

... 5 ...

Anos de 1960, o brilho de Gonzaga reaparece
Cacimba Nova, Numa Sala de Reboco e trios
Poeta de Sumé, Zé Marcolino é novo parceiro
Caetano e  Gil citam Luiz e Banda de Pífanos
A Tropicália tem os pés na música nordestina
Anastácia e Dominguinhos, tornam-se amigos
O Rei tem corte, coroa, não perde a majestade
Lua na Rural, vai aos pontos mais longínquos
Gonzagão é imortalizado como Rei do Baião
Nos cem anos com rima, ritmo e uma canção

... 6 ...

Anos de 1970, tempo difícil, quase Luiz parou
Voltou energia, O Fole Roncou e Capim Novo
Unidos, pai e filho cantam: A Vida do Viajante
Para chegar em 2012, com aplausos do povo
Elba, Fagner, Milton e Chico, põem gás na luz
Januário, Gonzaga, Gonzaguinha: dão um psiu
Em forma de um Sabiá que canta nas galáxias
No grande concerto de sanfonas deste Brasil
Gonzagão é imortalizado como Rei do Baião
Nos cem anos com rima, ritmo e uma canção


HOMENAGEM - LUIZ PINTOR
(De Princesa Isabel - PB)


AS MALANDRAGENS DO CHORINHO

( Luiz Pintor / Lailton Araújo )


Quando peguei no cavaquinho
Do meu velho pai amigo
Vi que a vida, colorida
Afinada do passista
É um sonho
Engraçado que harmoniza
A canseira
Dessa luta brasileira

Não lembro o dia que tirei
Um lindo som e encabulado
Fiz um samba dedicado
À morena da esquina
Meu cavaco
É um grande gozador
Pois poetiza
Malandragens do amor

Mas brincar com suas cordas
Não é arte ou ofício
Pra músico amador
Quem tocar no cavaquinho
Fica com um dedo solto
E certa dose de humor
O Brasil teve a sorte
Do seu povo e o choro
Precisar de cavaquinho

Na malandragem do chorinho
O repicar do cavaquinho
E sacanagem brasileira
Tem sabor de um chopinho
Com torresmo no escurinho
E feijoada brasileira



sábado, 14 de julho de 2012

A MÚSICA INSTRUMENTAL DO TRIOFICIAL...




TriOficial


Rosana Giosa, Popó e Dino Verdade fazem um trabalho autoral que busca ao mesmo tempo ser brasileiro, original, espontâneo e informal. Compondo e arranjando coletivamente, o trio traz neste primeiro Cd “Casa Amarela” composições em estilos diversos e inclui em cada faixa um músico convidado com um instrumento de afinidade ao tema proposto. Dessa forma o Cd tem 10 composições com a participação de 8 diferentes músicos: Vinicius Dorin (saxofone), Celso Marques (flauta), Thadeu Romano (acordeon), Rubinho Antunes (fluegelhorn), Dney Bitencourt (guitarra), Dado (saxofone) e Filó Machado com voz e violão, cantando uma única canção com letra neste Cd essencialmente instrumental.






Resumo Biográfico - Componentes


Rosana Giosa - Pianista de formação popular e erudita, vive uma intensa relação com amúsica dividindo seu trabalho entre apresentações, aulas e publicações para piano. É professora de piano há vários anos e desse trabalho resultou a gravação de três CDs com seus alunos, com a participação de músicos profissionais. É autora de sete livros para piano publicados pela sua Editora Som&Arte.

Paulo “Popó” Rapoport - É contrabaixista, violonista e  diretor musical do Restaurante Batataria Sta. Clara onde se apresenta de quinta a domingo com excelentes músicos do cenário paulistano. Sua formação musical passa pelo Clam, Conservatório do Brooklin e Escola Municipal de Música, e sua vivência musical acumula diversos trabalhos realizados no teatro e na música instrumental.

Dino Verdade - É formado nos U.S.A, pelo Miami Percussion Institute. É autor de 6 métodos para o ensino de bateria, fundador do Instituto Bateras Beat que conta com filiais espalhadas pelo Brasil e exterior, e idealizador do projeto Bateras 100% Brasil, onde são realizadas apresentações que reúnem grandes grupos de bateristas tocando simultaneamente.


Conheça Mais - Clique Abaixo


domingo, 24 de junho de 2012

CHAMBINHO DO ACORDEON INTERPRETA LUIZ GONZAGA! O FILME VEM POR AÍ...





CHAMBINHO DO ACORDEON


É o principal ator do filme "Gonzaga - De pai para filho"

O filme está em fase de edição

Será lançado no próximo mês de outubro

Vai ser um sucesso!


Viva os "100 Anos de Gonzagão"



quinta-feira, 29 de março de 2012

BRUNNO PASQUAL... UM AMIGO, MÚSICO E EMPRESÁRIO ARTÍSTICO!




Olá Jovem Amigo Lailton


Prometo... Só essa foto! E chega... Que senão você não faz mais nada hoje.




Aqui vai mais um pedacinho da nossa história, nesta foto e tantas outras da época.




Eu também lembro de situações que tivemos na adolescência. Você vê a simplicidade do palco, da aparelhagem, dos instrumentos, das roupas, das pessoas... E não imagina que junto ao enorme sucesso, também foi um tempo de grandes dificuldades. Até sair de casa e ir aos programas da TV Record, tínhamos um certo cuidado, porque sempre tinha alguém nos observando... Fãs escondidas na esquina, prontas pra tudo!




Valeu... Conseguimos amenizar e reverter as tristezas dos anos de chumbo e as incertezas dos jovens da nossa Geração 60 - em dias melhores - mandando tudo para o inferno, através da nossa música.

A receita do sucesso da Jovem Guarda foi a simplicidade de um programa que o Brasil não esquece... E olha que já se passou meio século!

Pode crer que até hoje Roberto Carlos, Dedé (bateria) e eu (Brunno Pasqual - baixo), disfarçamos, mas sentimos falta desses velhos tempos, porque tínhamos a juventude, a ansiedade e a garra de vencer. Não importava o grau de dificuldade... A gente encarava tudo de frente. Éramos os 3 mosqueteiros! Os guerreiros do bem, afinal... Éramos o RC3 (grupo musical)... (rsrs)


Atenciosamente.


Brunno Pasqual



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Antonio Aguillar
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sábado, 17 de julho de 2010

CARECA OU CARETA... O QUE É ISSO?




RUMOS CULTURAIS... FALTAM BÚSSOLAS!

( Lailton Araújo )


Os navegantes do “Oceano Atlântico” tentam descobrir o segredo das tempestades, calmarias, ondas, marés e águas navegáveis, neste lado continental. Talvez não conheçam a geografia destes mares. A nação da análise é Brasil ou Brazil?

Estando em qualquer porto seguro, as naus dos descendentes lusitanos, franceses, ingleses e holandeses, caminham na monotonia - travestida de “Virada Cultural” - em 2010. São composições, interpretações, textos, poemas, letras e rascunhos. As criações artísticas são livres... As escolhas obscuras! Não podem ser vinculadas aos interesses comerciais dos anunciantes nacionais ou internacionais. Muito menos: multinacionais. Sem quaisquer dúvidas: esse pedaço de chão (cagado e cuspido) pode precisar de uma revolução meio “dente por dente (x) nota por nota (x) letra por letra”. Por aqui existem poetas, compositores, letristas, músicos, fotógrafos e outros aprendizes sérios. É a maioria! A outra parte - pode ou não - está usando o lema: "tenho que me arrumá, senão, perco meu barquinho!” Desculpem a sinceridade! O mar já não é de marinheiro de primeira viagem! Quem não lembra do refrão: “Marinheiro, marinheiro (Marinheiro só)... Quem te ensinou a nadar... Ou foi o tombo do navio... Ou foi o balanço do mar...” (Bi Ribeiro/João Barone).

Muitas obras culturais - da antiga “Terra de Santa Cruz” - são originais. Aquelas tão comuns, massificadas, com a assinatura da mediocridade - ajudam ou não - no nascimento natural de uma concepção artística duvidosa, não crítica, que não recebeu crítica, e que jamais receberá crítica. Quem navega em tal mar poderá se afogar na monotonia; sonolento; em mar calmo. A viagem literária - às vezes - é previsível ou imprevisível. Depende da condução do capitão e marujos da embarcação. Como escrever sem colocar palavras ovais e frases triangulares? Aqui é América do Sul. O Caribe fica lá em cima! Se existem léguas ou milhas marítimas é uma questão de história? Qual é a praia ou litoral? Eles são de fora... “Eu não sou daqui (Marinheiro só)... Eu não tenho amor (Marinheiro só)... Eu sou da Bahia (Marinheiro só)... De São Salvador (Marinheiro só)...” (Adaptação de Caetano Veloso).

Entende-se que o objetivo é a meta necessária. O subjetivo lembra a arte. Chocar um ovo pode ser arte? Depende da ave! Ave César! Ave de rapina! Ave-da-avenida! Ave Maria! Quebram-se as formas! Rompem-se os conceitos e preconceitos! Talvez, aconteçam mudanças! As formações culturais das elites brasileiras soam como afronta ao simples, verdadeiro e genuíno. Será que os povos do Brasil sabem o que é cultura? Monteiro Lobato e Amacio Mazzaropi deixam saudades!

Onde estão os artistas independentes? Será que não se afogaram nos patrocínios estatais do país? As MTV's diárias concorrem com as linguagens das TV’s digitais abertas! E haja amor, chavões, carrões e algumas bundas com silicone! É cultura “cult”, curtida, malhada, de melodias fáceis, harmonias baratas e letras esculachadas. Os brasileiros e brasileiras sentem tesão por bumba! É normal! São formas de mídia, comunicação, música, literatura e sacanagem - sobrevivendo - no mercado do MP4! As gravadoras tornaram-se gravadores caseiros e que computam prejuízos. Os novos direitos autorais dos que criam, já não são garantidos. A internet mutilou a criação do autor? “É a vida, é bonita e é bonita...” (Gonzaguinha).




quarta-feira, 30 de junho de 2010

O BRASIL E A MÍDIA...




A IMPRENSA NÃO É SPAM...

( Lailton Araújo )


O que é a imprensa? Ela está acima de críticas? Não é hora de uma reavaliação interna no coração da própria imprensa? Onde está o erro? O erro é por ação ou omissão?

A isenção de preconceitos e lavagem de roupa suja nas próprias redações é uma atitude necessária, para que se ponha, a casa da mídia em ordem! Todos os dias as tvs, rádios, blogs, jornais e revistas (pessoas e pessoas da própria mídia) criticam a "própria mídia", esquecendo-se da reflexão interna! Algumas informações diárias da "própria mídia" são contraditórias, parciais, maldosas e sensacionalistas! Onde está a verdade? Onde estão as verdades?

A imprensa tem que ser livre, equilibrada, consciente e imparcial. Não pode ter simpatias por partidos políticos! Deve ser isenta de ideologias! Tem que estar a serviço da verdadeira informação ao cidadão! Não pode ser comprada, vendida, trocada ou ultrajada! Precisa passar por cima dos governos, do poder econômico, dos patrocinadores, das redes de comunicações e das próprias linhas editoriais! A imprensa tem que ser a imprensa! Simplesmente livre e responsável!


" Imprensa sem investigação ou seriedade é apenas spam... "

" Olhar o próprio rabo é o segredo de não ser mordido por um predador... É biologia! É o segredo da sobrevivência... "