quinta-feira, 10 de maio de 2012

DICA CULTURAL - NOVO LIVRO NO MERCADO




MAR, MARMELO, MARMELEIRO

LAILTON ARAÚJO


1. Sinopse

Obra literária experimental do escritor, músico, compositor e produtor musical pernambucano, Lailton Araújo. São poesias, poemas, intuições, crônicas, contos e críticas, publicadas nos últimos 10 anos na Internet, e que causaram espanto, admiração e reflexão no povo brasileiro. No final do livro, os escritos são reunidos em forma de texto teatral, para quem ousar montar ou representar o “Teatro da Vida”, do cotidiano do Brasil e mundo.


2. Sobre o Autor

Lailton Araújo nasceu em Sertânia, Pernambuco, Brasil, em 1959. É músico, compositor, letrista, cantor, pesquisador de ritmos regionais brasileiros, escritor, ambientalista e ex-professor (não formado) do Cursinho Pré-Vestibular Educafro, onde lecionou as disciplinas: biologia e geografia.

Trabalha há 30 anos na área cultural, atuando como empresário de eventos, marketing e diretor fonográfico. Desenvolve o trabalho musical solo: Voz, Violão e Natureza.

É também vocalista da Banda Moxotó, grupo pernambucano. Atua ainda como produtor artístico dos artistas: Anastácia, Banda de Pífanos de Caruaru e Oswaldinho do Acordeon. Realizou quase 1500 eventos.


3. Informações e Descrição da Obra

Livro: Mar, Marmelo, Marmeleiro
Autor: Lailton Araújo
Editora: Perse
Categoria: Diversos, Não Ficção, Artes, Auto-Ajuda, Poesia, Literatura Nacional
Idioma: Português
Edição / Ano: 1ª Edição - 2012
Tipo de Capa: Capa Cartão
Acabamento: Brochura Sem Orelha
Papel: Offset 75gr
Formato: 14x21
Cor: Preto e Branco
Revisão: Pelo Autor
Preço do Livro Impresso: R$ 30,32
Preço do eBook Reader: R$ 7,30


4. Link - Para Venda do Livro



5. Contatos

Telefone
(11) 9200-0987

E-mail

domingo, 22 de abril de 2012

HOJE É 22 DE ABRIL... SERÁ O DIA DA MENTIRA?




DESABAFO DE CABRAL

( Lailton Araújo )


Ai Jesus! Onde eu fui atracar minhas caravelas! As calmarias traíram-me, e levaram-me para esta terra tão difícil! Saí de Lisboa em direção às Índias... Levei toda a base política e cultural do futuro povo brasileiro e eis, que após 500 anos, vejo está grande lama. O que fiz de errado? Ai Jesus! Até criaram a Lei da Ficha Limpa para limpar minhas defecções.

Deixei no Brasil os degredados, os ambiciosos e os presos políticos. Levei para Portugal, o ouro, o pau-brasil e dormi com as belas patrícias de peles vermelhas e negras. Também levei muito açúcar e tomei minhas cachaças! Eis que, como castigo, recebo esta classe política brasileira, medíocre e oportunista, sem coração e sem bússola! Ai Jesus! Só rezando e pedindo perdão pelo erro de não saber navegar.




Desembarquei de minhas naus na Terra de Santa Cruz! Fui católico... Até o nome está politicamente correto! Deixei várias erratas na história do Brasil, mas, sou humano e português! Os franceses, holandeses e ingleses - assim como este patrício que vos fala - também defecaram nesta terra! Que Deus tenha compaixão de m’alma e das almas dos que ainda não estão arrependidos por tal sujeira deixada!

Ai Jesus! A ex-colônia lusitana - Brazil para os ingleses - continua na mesma meleca e parece com a antiga corte portuguesa. A carta do escrivão, Pero Vaz de Caminha (1500), já alertava para a grandiosidade deste país, a beleza, paraíso ecológico e futuro comércio. Um novo Tratado de Tordesilhas, não pensado e executado, poderá trazer problemas com os nossos vizinhos continentais, e povos do além-mar. Serão novos conflitos pelas Ilhas Malvinas ou Falklands? Serão conflitos pelos limites territoriais das reservas do Pré-sal? Portugal já não é uma casa portuguesa, com certeza! Qual moeda pode mais: o dólar, euro ou real? Talvez um fado - bem tocado em Brasília - desperte a alma lusitana e brasileira, do sono eterno em berço esplêndido. Ai Jesus!


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sábado, 21 de abril de 2012

BRASIL, 21 DE ABRIL DE 2012...




QUE SEJA DITO... O BRASIL NÃO É SÉRIO!

( Lailton Araújo )


O Brasil é um país ímpar quando comparado a qualquer outro! Nos primeiros anos da formação escolar, as crianças - aquelas que conseguem estudar - aprendem que sua nação é gigante pela própria natureza, bela, forte, e o futuro espelha grandeza.. É ufanismo exagerado! O Hino Nacional Brasileiro (Letra: Joaquim Osório Duque Estrada / Música: Francisco Manuel da Silva) soa como propaganda enganosa. Os pais desses meninos e meninas devem procurar o PROCON - Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor e exigir o cumprimento total de seus direitos.

O Brasil-Brasileiro pode ser comparado a uma empresa de porte colossal: impávido e colosso! Ele vende, compra, cobra e fornece serviços à sociedade. A elite dos consumidores é contemplada com serviços de qualidade. O povão fica ao Deus dará. O faturamento da citada Empresa-Brasil ocorre na forma de arrecadação de impostos. Vários tributos são injustos, e lembram cascatas progressivas. Outros são necessários à sobrevivência da máquina empresarial e sua perfeita engrenagem. Indivíduos competentes e éticos na direção da Empresa-Brasil podem fazer diferença na valorização das ações sociais, cotadas em bem-estar na fictícia Bolsa de Valores do Governo do Brasil, em Brasília, Distrito Federal.

O cidadão que habita esta terra - bem brasileira e às margens plácidas - possui um contrato especial que lhe dá direitos como acionista e cliente na Brasil Brasileiro. Este documento chama-se Constituição da República Federativa do Brasil (ou magma carta). Nela, constam as regras comerciais e políticas, com direitos e deveres para serem cumpridos, e iguais para todos. A Constituição brasileira é simples, objetiva e moderna.

Os dirigentes da Empresa-Brasil são eleitos pelo voto direto de todos os acionistas: o povo. Os problemas que ocorrem nas mudanças dos cargos administrativos precisam de solução. As trocas de funções - muitas vezes por ambição política - ocorrem com tanta freqüência, que parecem descartáveis. A falta de respeito é tão gritante, que familiares dos citados dirigentes, dão seqüência na escala empresarial - muitas vezes administrada com total incompetência. Eles se julgam donos absolutos e acionistas majoritários. Vale lembrar que os rios, a costa marítima, o ar, as riquezas minerais - petróleo, ouro, ferro e outros - e toda fauna e flora, pertencem aos nascidos ou naturalizados nesta nação: garantia da magma carta.

Quem observa algumas filiais da Empresa-Brasil, fica boquiaberto! As torres dos prédios são luxuosas; os pisos em mármore e a organização física e empresarial - quase perfeitos! Seus gerentes e diretores têm à disposição, motoristas particulares, jatinhos e uma legião de subalternos. Geralmente moram em mansões ou apartamentos de condomínios fechados nas melhores áreas urbanas. Comem e bebem nos melhores restaurantes e não percebem a variação do câmbio, ou mesmo, quando a inflação promete uma guerra de nervos! Qualquer brasileiro pode solicitar uma auditoria nos setores públicos do país. Os descrentes perguntam: de que jeito?

O que se vê é desastroso! Os olhos críticos percebem que a elite tem seus direitos preservados na Empresa-Brasil. Em contrapartida, o povão recebe suas minguadas cotas em forma de salários mínimos e outros benefícios sociais - de valores indiscutíveis para o atual momento - mas, que não resolvem e nunca resolverão os verdadeiros problemas sociais, e de infra-estrutura da Empresa-Brasil. Alguns benefícios governamentais, paliativos no combate à pobreza, viram moedas políticas regionais e lembram rações alimentares, distribuídas aos seres humanos nas senzalas do passado. Algo está errado na forma como se pratica a administração na Empresa-Brasil.



segunda-feira, 16 de abril de 2012

É HORA DE UM NÃO!




GOVERNAR OU BRINCAR DE MANDAR?

( Lailton Araújo )


Os mesmos indivíduos investigados pelo Ministério Público da União - MPU, continuam participando dos cargos administrativos e políticos de um Brasil doente. A sociedade não mais aceitará o uso de doses homeopáticas para o combate a uma endemia - talvez epidemia - bem brasileira, chamada corrupção, que tem como vetor o mosquito Impunis brasis, e como conseqüência, o empobrecimento e morte de milhões de brasileiros, causada por desvios de verbas dos setores básicos da administração pública. O parasita Corruptus safadus, responsável pela doença de falta de caráter ou Caratis sujus, e que sobrevive em simbiose com o citado mosquito Impunis brasis, precisa ser exterminado do solo brasileiro. Ele já contamina alguns setores dos Três Poderes da nação. Qual será o remédio e a dose para o combate a esta doença crônica? Alguns médicos sanitaristas do povo, responsáveis pela ética social e moral, e que conhecem os vírus, bactérias e alguns protozoários da microbiologia política, avaliam que o voto do cidadão, consciente e de cunho punitivo nas próximas eleições, pode diminuir o risco da propagação das várias doenças - ligadas à corrupção - promovidas através do vetor Impunis brasis. A erradicação parcial ou total da endemia ou futura epidemia, dependerá da educação gradual da população no controle do parasita Corruptus safadus, presente em mais de 500 anos de história do ecossistema Brasis tupiniquins.

O PAC - Plano de Aceleração do Crescimento avança movido à manivela nos belos e problemáticos Brasis - gigantes por natureza e anões na competência. As universidades públicas de norte a sul do país, possuem capacidades incontestáveis na criação de projetos de infra-estrutura e possíveis monitoramentos na corrida da locomotiva Brasil - não confundir com o fantasma Trem Bala!. Qual é o motivo da não utilização de cientistas, técnicos, pensadores e toda a mão de obra especializada, na escolha e coordenação dos novos e velhos projetos estratégicos do governo Dilma Rousseff? Em cada ponto chave do jogo de xadrez de Brasília, Distrito Federal, tem sempre a mão de um político. Talvez seja a hora de um protesto em forma de não! A sociedade pagadora de impostos e juridicamente assegurada pela Magma Carta, quer uma explicação da presidente e mudanças profundas na forma de governar ou brincar de mandar. Sabe-se que o ex-presidente Lula deixou vários projetos problemáticos e com prazos duvidosos de realização, para a atual administração federal. Seguem alguns: Transposição do Rio São Francisco (Região Nordeste), Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio no Rio Madeira (Região Norte), Usina Nuclear de Angra III (Região Sudeste) e outros empreendimentos energéticos - que ainda precisam de análises detalhadas sobre vários tópicos, de caráter ambiental e viabilidades econômicas e políticas. Os atuais problemas com a realização da Copa do Mundo FIFA de 2014, tornaram-se motivos de risos por parte dos críticos governamentais, e de choro por quem tenta entender os desmandos brasileiros. A queda nos juros praticados por Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, pode ser uma forma de incentivo ao consumo no mercado interno, para esconder uma possível crise financeira mundial.

Os que se acham sábios e estrategistas, querem sozinhos, conduzir a locomotiva Brasil, realizando ao mesmo tempo, as tarefas de maquinistas e foguistas. É missão impossível para uma única pessoa, ou visão personificada. Qualquer viagem - tendo acima, um trem como exemplo - necessita de planejamento! Existem pontes, viadutos, barreiras naturais, artificiais e o tempo, que por meio de mudanças bruscas, pode causar acidentes no percurso. Quem anda na cabeça dos outros é piolho! Quem ouve a sabedoria é filósofo! Quem anda nos trilhos do planejamento é o desenvolvimento! O voto depositado em uma eleição democrática não é um cheque em branco... Que falta faz um sistema parlamentarista!



quinta-feira, 29 de março de 2012

BRUNNO PASQUAL... UM AMIGO, MÚSICO E EMPRESÁRIO ARTÍSTICO!




Olá Jovem Amigo Lailton


Prometo... Só essa foto! E chega... Que senão você não faz mais nada hoje.




Aqui vai mais um pedacinho da nossa história, nesta foto e tantas outras da época.




Eu também lembro de situações que tivemos na adolescência. Você vê a simplicidade do palco, da aparelhagem, dos instrumentos, das roupas, das pessoas... E não imagina que junto ao enorme sucesso, também foi um tempo de grandes dificuldades. Até sair de casa e ir aos programas da TV Record, tínhamos um certo cuidado, porque sempre tinha alguém nos observando... Fãs escondidas na esquina, prontas pra tudo!




Valeu... Conseguimos amenizar e reverter as tristezas dos anos de chumbo e as incertezas dos jovens da nossa Geração 60 - em dias melhores - mandando tudo para o inferno, através da nossa música.

A receita do sucesso da Jovem Guarda foi a simplicidade de um programa que o Brasil não esquece... E olha que já se passou meio século!

Pode crer que até hoje Roberto Carlos, Dedé (bateria) e eu (Brunno Pasqual - baixo), disfarçamos, mas sentimos falta desses velhos tempos, porque tínhamos a juventude, a ansiedade e a garra de vencer. Não importava o grau de dificuldade... A gente encarava tudo de frente. Éramos os 3 mosqueteiros! Os guerreiros do bem, afinal... Éramos o RC3 (grupo musical)... (rsrs)


Atenciosamente.


Brunno Pasqual



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Antonio Aguillar
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domingo, 1 de janeiro de 2012

FELIZ 2012... DE PORTAS ABERTAS!




ABRAM-SE AS PORTAS

( Lailton Araújo )


A porta é a passagem entre dois ambientes. Dizem que divide várias dimensões: o que se vê e o oculto; o sagrado e o profano; o claro e o escuro; o coerente e o absurdo. É o caminho para a busca da perfeição ou imperfeição - da lapidação ou não, de pedra bruta em diamante. Também pode ser - ou não ser - a curta estrada da experimentação ao inusitado. Pode ainda ser o atalho para a monotonia, improdutividade, marasmo e deselegância com o conhecimento. A porta está para o ser humano, como a equação para um possível equilíbrio. O referencial pode ser o “x” ou “y” da questão.

Abrir a porta ao conhecimento é navegar em mar aberto, monitorado por moderno GPS - Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global). É entender que a cada novo conhecimento adquirido, pouco se sabe sobre outros conhecimentos. Abrir a porta da humildade é lição de sapiência. O sábio sabe distinguir a frase repetida da frase pensada. A humanidade torna-se homogênea e intolerante ao fechar a porta da Filosofia. A imaginação é a porta da fertilidade do gene da inteligência.

Abrir a porta ao diálogo é beber na fonte de água, com ou sem contaminação de quaisquer agentes. Saciar a sede de poder - com água destilada - é esperar que as reações químicas do líquido aconteçam ou não, por aglutinação. Quando a diplomacia humana torna-se insuportável, pode-se romper a fórmula H2O (água) por eletrólise (passagem de corrente elétrica), tendo como resultado: H (Hidrogênio - explosivo) e O (Oxigênio - essencial à respiração do ser humano). Abram-se as portas das fronteiras, para a paz e harmonia entre os povos. A energia do Hidrogênio deve ser usada apenas como fonte ecológica, opcional à queima de combustíveis fósseis. A bomba de Hidrogênio não pode ser colocada na balança diplomática, para intimidar algumas nações. A água - fonte da vida - pode ser a nova fonte da discórdia, e combustível para a destruição em massa. Quando começarão os novos conflitos pela posse das bacias hidrográficas?

Abram-se ainda todas as portas religiosas e se revise as noções de que moral, amoral e imoral dependem da ótica e cultura local. A liberdade de se acreditar em divindades, ou ateísmo, não deverá ser a fonte da discórdia e protocolo de Estado, para a justificativa de autodefesa e agressão, com conseqüências para o início de uma nova guerra mundial. Viva o Cristianismo e Islamismo! Viva o Budismo e Hinduísmo! Viva todas as crenças e descrenças, no Deus ou deuses, batizados ou pagãos, com caras ou sem caras, do bem ou do mal, mas, que propagem a união e tolerância entre os habitantes do planeta Terra. Falam por aí que somos viajantes em evolução ou cavalheiros espaciais monitorados contra um possível apocalipse! Parem: abram-se as portas...



sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

É VERÃO NATALINO NO BRASIL...




FELIZ NATAL E UM INCERTO ANO NOVO

( Lailton Araújo )


Hoje é 23 de dezembro de 2011. O Natal se aproxima mais uma vez. No Ocidente cristão as crenças religiosas estão divididas entre católicos, protestantes e outras seitas. Que rotina maluca de se presentear nesta época!

O Sol parece aquecer mais do que nunca no Brasil, ex-colônia portuguesa, e que manteve a tradição cristã do Natal nos últimos séculos. É verão! A economia brasileira concorre com o citado Sol em termos de aquecimento. O calor solar deixa os brasileiros seminus nos balneários e ruas, mostrando que neste país, se tem sensualidade, alto astral e alguns corpos sarados. Já a economia brasileira é movida com o suor e paciência de seu povo. Tudo está super aquecido, ou melhor: com os preços mais caros que em Nova Iorque. Quem se aventurar nas imensas filas dos shoppings paulistanos e centros comerciais regionais para comprar um presente, evitará à quebra do hábito da doação na noite natalina, e ajudará no aumento dos índices governamentais tão necessários nesta época de crise, descaso político e ufanismo exagerado. O Natal é um termômetro do poder de compra do brasileiro.

Depois de um ano de trabalho e incertezas, o brasileiro ainda paga os maiores impostos do planeta, e estes mesmos impostos são mal administrados por um poder público ultrapassado e arrogante, e que se acha acima de Deus, ou travestido de deuses. Mas, não é hora de falar de política: alguns acham assim! É Natal e se deve viver este espírito, mesmo sabendo que em São Paulo (Sampa para os íntimos), a “Favela do Moinho” pegou fogo, sendo o autor do incêndio, talvez um provável espírito de porco, travestido de humano e que não acredita em espírito de Natal. Talvez seja essa a opinião da maioria das pessoas. Após a tragédia, a imprensa mostrou o prefeito e seus subordinados (em pré-campanha eleitoral) elogiando o trabalho do corpo de bombeiros. Uma emissora de televisão colocou ao vivo, a realidade nua e crua - sem ser erótica - do fogo consumindo as moradias de um povo sofrido. O Ibope deve ter ultrapassado as arrecadações dos dízimos dos fiéis. E o politicamente correto é endossado pelo espírito natalino da presidente Dilma Rousseff e alguns ministros, dirigentes de um “Estado Laico”. Vieram a São Paulo para um encontro natalino dos moradores de rua, e aproveitaram a viagem para uma visita aos sem tetos do incêndio da comentada favela. Será que os gastos com a tal viagem eram necessários? Que chato! Não é hora de críticas políticas! É hora de solidariedade para com aqueles que ficaram sem tetos. Os impostos cobrados dos indefesos cidadãos - inclusive dos que moram em favelas - cobrem quaisquer despesas justificadas. É a política social do faz de conta, que até já transbordou no saco de Papai Noel! Onde serão colocadas as vítimas deste incêndio, na próxima noite de Natal?

Será que as eleições municipais acontecerão em 2012? As profecias Maias (Civilização Maia) dizem que haverá mudanças profundas no planeta Terra. Tomara que essas esperadas mudanças comecem no poder judiciário do Brasil, que hoje é questionado em sua legitimidade moral, por atos não explicados à população. Acreditar na existência de Papai Noel é o mesmo que achar que os três poderes brasileiros são autônomos e éticos! Enquanto isso, a Coréia do Norte chora lágrimas de crocodilos pela passagem espiritual de seu imperador comunista. Se o comunismo é camarada, como pode existir um imperador neste sistema político? Dizem que tudo é possível para se combater o capitalismo. Talvez sejam estas as explicações dos tiranos, para a justificativa da opressão ao seu povo. A liberdade deve ser algo inegociável, mesmo que uma nação seja ingênua, ou mesmo, acredite em Papai Noel. O espírito de Natal parece caminhar para a unificação das duas coréias, na península de fogo, independente das visões políticas de novos e velhos líderes mundiais. No Brasil caminha-se com passo da desconfiança nos políticos e olhos abertos para os atos estranhos do poder judiciário. A democracia está em crise?

O espírito do Ano Novo aproxima-se geograficamente do Oriente? Tomara que o Sol Maia (Civilização Maia) não seja uma metáfora de uma nova tragédia atômica na “Terra do Sol Nascente” (Japão). A primavera árabe continua firme e forte no Oriente Médio e Norte da África! Parece jogo de xadrez ou brincadeira de dominó! Na Líbia já não existe um ditador. O que acontecerá nos próximos meses? Egito e Síria continuam em ebulição! Irã e Israel aquecem as flores da primavera, com ameaças de extermínio, justificadas pelo direito ao átomo e gene da intolerância. Em contrapartida (separada pelo Mar Mediterrâneo) a Europa, agoniza com suas várias economias. Heroicamente ainda pode resistir à desvalorização da moeda “Euro”. De onde virão receitas e novas fórmulas para a manutenção dos benefícios sociais europeus? As antigas colônias asiáticas, africanas e latino-americanas, já não dependem do velho continente. A China é a bola da vez, neste jogo do comércio mundial - nova ordem - que começa na Ásia e termina nas Américas. Até quando os EUA observarão que o dólar e suas fortalezas militares pelos mares, já não medram ou impõe medo? Os EUA estão em decadência econômica. A China já é o segundo país em termos de PIB (Produto Interno Bruto), derrubando velhas teorias capitalistas, e deixando economistas carecas e caretas. Para onde caminha o ano 2012? Talvez para a Índia, país espiritualmente elevado e materialmente empobrecido, e que desponta para uma nova era. E as desavenças políticas com o vizinho Paquistão? Será que o Sol Maia (Civilização Maia) nascerá quadrado da janela de um trem indiano ou paquistanês? Só uma solução pacífica na disputa da Caxemira poderá trazer a resposta.

E o governo do Brasil - alheio ao rebuliço econômico e político de outras nações - mantém as velhas manias do “pão e circo”, com dois grandes eventos esportivos: “Copa do Mundo 2014” e “Rio 2016”. Marte (deus romano - da guerra) e Zeus (deus grego - dos jogos olímpicos) pedem certa prudência. A Grécia está falida; a Itália caminha para alguns anos de recessão; e muitos países da Europa pedem socorro financeiro. Aqui neste país abençoado por Deus e que ainda acredita em Papai Noel e espírito de Natal, o dinheiro do contribuinte (suado no trabalho e sugado na fonte) está sobrando para obras faraônicas. Enquanto se constrói novos estádios de futebol e se modernizam outros, o povo sofre com velhos problemas sociais causados por falta de infra-estrutura urbana e rural, e corrupção. Acredita-se que diversos moradores da “Favela do Moinho” (que pegou fogo em 22/12/2011) passarão o Natal na rua ou em algum alojamento público, e ficarão esperando um político municipal, estadual ou federal disfarçado de Papai Noel, que sabe pedir voto na hora de ser solidário. Algumas sugestões para a solução temporária do impasse social: 1) A presidente Dilma Rousseff poderia hospedar esses novos sem tetos em hotéis paulistanos de cinco estrelas, e mandar a conta das despesas, para o Ministério das Cidades; 2) O prefeito Gilberto Kassab (de São Paulo) - responsável pelo planejamento urbano - incluíria no pacote de hospedagem da presidente Dilma Rousseff (para os novos sem tetos da Favela do Moinho), uma festa de Réveillon e com direito a nova hospedagem, em alguma pousada de luxo do litoral paulista; 3) Quem pagará a conta? Talvez aquele poço sem fundo - não explicado - que pagou as hospedagens de alguns magistrados do poder judiciário.

Papai Noel existe! Sonhar não custa nada! Feliz Natal e um incerto Ano Novo!




domingo, 8 de maio de 2011

A CULTURA BRASILEIRA PRECISA DE EDUCAÇÃO...




UMA ANÁLISE: A MÍDIA CRITICA E NÃO DIZ NADA

( Lailton Araújo )


A cultura do Brasil precisa de que? Talvez de educação. Talvez ainda mais de liberdade em relação à Brasília. A arte não deve ser politicamente correta. Pode ser politicamente artística... Beber da fonte do Estado pode causar mal estar, intoxicação na criação e disseminação de um vírus chamado: inércia brasileira ou Brasilis inercis”.

A ministra Ana de Hollanda está sofrendo da doença “Burocratis gabinetis”, contraída nas últimas gestões do Ministério da Cultura. A comentada ministra (e que sofre protestos de uma mídia - estranha) foi funcionária do alto escalão da Funarte, e sabe que a doença contagia - de forma direta - os funcionários de carreira, e deixa enfermos os novos servidores (bem intencionados) que pretendem desinfetar a máquina cultural, contaminada pelo vírus em questão, e um gabinete em fase de contrair a bactéria mortal para a cultura: “Lobystiquis empresarius”.

O que está em questão: qual o papel da ministra Ana de Hollanda no governo da presidente Dilma?

1. Será que é servir aos amigos e aliados da “Ala Gilberto Gil / Juca Ferreira”, e a política “libera tudo”, de qualquer jeito e politicamente correta, para as massas, sem critérios do que é arte e a serviço da Internet e seus tentáculos, mesmo que o conceito da arte diga que nem tudo que se cria, ou criação, é arte... A criatura “Artis brasilis” agradece! A máquina estatal fica menos culta!

2. Será que é ter autonomia, como artista, cantora, irmã de um gênio da MPB, longe das influências pessoais de uma classe privilegiada de artistas (que deixaram suas marcas de contribuição) e outras, em fase de reconhecimento, abandonados nos confins do país, sem quaisquer formas de incentivos por parte dos poderes governamentais e áreas privadas. As associações de classes autorais (via Ecad), empresários artísticos, produtores culturais, OMB (Ordem dos Músicos do Brasil) e a mídia brasileira de direita, centro e esquerda, cobram mudanças e não mudanças. Mas, que mudanças e não mudanças querem quem coloca e se omite de colocar, a “boca no trombone”? As cobranças e não cobranças são confusas... A arte pode ser politicamente artística! Será que a arte também pode ser politicamente correta e artística ao mesmo tempo? Como se pode servir à nação (a ministra é uma servidora pública) tendo em uma mão a água, e na outra, o fogo? Como ser imparcial e dá continuidade às políticas das últimas gestões ministeriais, tendo a autonomia da marca da presidente Dilma, e a cara da ministra Ana de Hollanda? O balanço cultural e as dívidas deixadas por gestões anteriores precisam vir a público, doa a quem doer! É ético... Não se deve ter medo do passado!

Os novos tempos parecem com a Idade Média: queimam-se bruxas! Quem é a famosa bruxa no subconsciente da mídia brasileira? Talvez aquela que possui uma inteligência acima da média! A ministra Ana de Hollanda parece ser a mulher diferente do padrão burocrata e ineficiente, que habita o reino do vírus “Brasilis politics” e da bactéria “Midis sacanis”. Mas, Ana de Hollanda e seu gabinete estão engessados! Será que contraíram o vírus “Brasilis inercis”. Pode ser que sim, pode ser que não... Só ela - a ministra Ana de Hollanda - pode responder... Ministra da Cultura também pode colocar a “boca no trombone”!

"Sou músico, produtor artístico e compositor... Gostaria de ouvir alguns solos musicais, executados pelo trombone da ministra Ana de Hollanda. Eu confio na ministra... Acho que a presidente Dilma, também confia!"




sábado, 26 de março de 2011

GRUPO NOHGÁTIKUS - PONTO DE PARTIDA





PRIMEIRO SINAL DO SESC CONSOLAÇÃO

ESTREIA O ESPETÁCULO DE TEATRO PONTO DE PARTIDA

Dia(s) 28/03, 29/03, 04/04, 05/04, 11/04, 12/04, 18/04, 19/04


O projeto Primeiro Sinal, do SESC Consolação, abre espaço para primeiras produções de artistas em experiências diferenciadas, que estimulem a reflexão pelo espectador seja através da dramaturgia, da performance, da interpretação ou mescla de linguagens, buscando oferecer visibilidade a distintas e novas formas de pensar a poética teatral contemporânea.

No dia 28 de março, segunda-feira, às 21h, o Grupo Nohgátikus estreia o espetáculo Ponto de Partida, com direção de Pedro Braga. Nesta montagem, adaptação da peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri, o grupo se utiliza das formas e princípios orientais do Teatro Noh, (forma clássica do teatro oriental), para montar um texto brasileiro da década de 70, e discutir os limites da criação artística construindo pontes entre o Japão medieval e o Brasil deste período.

Parábola da morte de Vladimir Herzog em 1975, Ponto de Partida fala do corpo de um poeta que pende de uma árvore na praça de uma aldeia medieval. A morte de um homem-livre perturba toda a população, pois ninguém acredita que alguém tão amante da vida e das pessoas pudesse pôr fim a própria existência. Com sua morte, inicia-se um inquérito para saber se foi suicídio ou assassinato. Através de uma fábula trágica, Guarnieri discute temas como os mecanismos de ação do poder e a potência transformadora da arte e da luta pela liberdade.

“A escolha do texto de Gianfrancesco Guarnieri tem relação com a busca de um diálogo aberto entre o passado e o presente, a tradição e a forma contemporânea. Se por um lado pretendemos relembrar a morte do jornalista, morto há exatos 35 anos, por outro desejamos remexer nesse assunto tão delicado e atual, que é o silêncio de uma população diante de um crime”, declara
Pedro Braga.Com dois anos de existência e pesquisa vertical no campo das artes cênicas, o Grupo Nohgátikus já produziu duas peças: ‘Anima’ (2009) e ‘Ponto de Partida’ (2010). Surgido através da união de artistas provenientes de três escolas de teatro, o Departamento de Artes Cênicas da USP, o Instituto de Artes da UNICAMP e a SP Escola de Teatro.

O grupo é dirigido por Pedro Braga, formado pela ECA/USP no Bacharelado de Direção Teatral, cuja pesquisa, financiada pela FAPESP e orientada por Antônio Araújo, ganhou menção honrosa no Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP e originou o presente trabalho O Teatro sobre as Pontes: a Encenação Intercultural de Ponto de Partida.Além dele, músicos e iluminadores, aprendizes da SP Escola de Teatro, e atores da ECA/USP e do Instituto de Artes da UNICAMP, formam o Nohgátikus, cujo foco da pesquisa têm sido a questão: ‘Quais os limites, em termos do alcance da linguagem, do fazer teatral?’.

Em ‘Anima’, peça produzida ao longo do ano de 2009, o grupo partiu do livro ‘Um Sopro de Vida’, de Clarice Lispector, e através da presença de duas atrizes em cena, interpretando uma autora e a sua personagem, discutia metalinguisticamente o que é criar e qual o domínio do autor sobre a sua obra.




SERVIÇO


SESC Consolação
Espetáculo - Ponto de Partida

Direção Pedro Braga
Com Os Nohgátikus
Rua Dr. Vila Nova, 245
Espaço Beta- 3° Andar - São Paulo - SP
Temporada de 28 de março à 19 de abril
Segundas e terças às 21h
48 lugares - todos sentados
O público pode escolher sentar em almofadas no chão
Duração - 1h30'
Dia(s) 28/03, 29/03, 04/04, 05/04, 11/04, 12/04, 18/04, 19/04
Não recomendado para menores de 14 anos
Preços - R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 / R$ 2,50
Sessão extra dia 12 de abril às 15h
(Terceira Idade e Classe Artística)
Ingressos já estão à venda pela Rede Ingresso Sesc
R$ 10,00 / R$ 5,00 / R$ 2,50

Encontro - atividade formativa
Dia 06 de abril das 13h30 às 17h30
Sala Delta - 7 andar
À venda pela rede Ingresso Sesc: R$ 4,00 / R$ 2,00 / R$ 1,00


FICHA TÉCNICA - PONTO DE PARTIDA


Adaptação da peça homônima de
Gianfrancesco Guarnieri


Elenco
Carlos Gontijo, Juliana Ladeira, Larissa Alvanhan, Natália Sanches, Tiago Nogueira
Cenografia e Encenação
Pedro Braga
Desenho e Operação de Luz
Lira Alli
Figurinos e Caracterização
O Grupo
Músicos
Mariana Paudarco, Pepi Oliveira e Vitor Djun
Produção
Larissa Alvanhan e Pedro Braga
Produção Executiva
MPOS Produções - Lailton Araújo e Manoel Pacífico


Confecção das Máscaras
Murilo De Paula
Confecção dos Figurinos
Ray Lopes, Ilza da Silva Santos e Silvana Carvalho
Fotografia de Divulgação
Dhyana Mai
Fotografia de Cena
Isabela Figueiredo e Samara Takashiro
Marcenaria
Zito Rodrigues e Carmo Medeiros
Trilha Sonora
Vitor Djun
Músicas Originais
Sérgio Ricardo e Gianfrancesco Guarnieri


AGRADECIMENTOS


A Alice K., Anna Dulce Sales, Antônio Araújo, Bernardo Schmidt, Cléo Moraes, Deborah Rocha, Gabriela Itocazo, Ivan Lemos, Kuka Batista, Laerte Késsimos, Letícia Pillati, Nádia Gebara, Mariana Guedes, Mon Liu, Neusa Mitiura, Otávio Dias, Talita Rebizzi e Tatiana Abitante.

A todos os alunos, professores, funcionários e faíscas do Departamento de Artes Cênicas da USP e da SP Escola de Teatro que, de alguma forma, ajudaram a tornar este projeto possível.




domingo, 16 de janeiro de 2011

O BRASIL CHORA EM JANEIRO DE 2011




RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE RIO...

( Lailton Araújo )


A consciência política e social de cada cidadão nasce com ele ou é repassada através dos aprendizados no dia a dia. O bem ou o mal depende da ótica política... A história mostra que essa disputa sempre existiu, e desde que o ser humano disputava uma “carcaça”, da carniça que sobrava... São milhares de anos de pré-história e agora história ou estória, ou então: era uma vez...

O Rio de Janeiro vive um dos momentos mais tristes de sua história. Foram anos de aprendizados com outras tragédias, e os mesmos erros continuaram. Existiram campanhas de conscientização sobre tragédias, nos anos passados, e o “turismo cego”, capitalista, oportunista, continuou (e continua) incentivando de forma criminosa, a aglomeração de pessoas em pleno verão, em regiões perigosas, tipo “calha d’ água”, em período de muita chuva e possível tragédia... A natureza é cega, desumana, não nutre qualquer sentimento de compaixão e segue seu rumo diário modificando o planeta Terra! É assim há bilhões de anos... Todas as pessoas envolvidas no evento catastrófico sabiam que poderia ocorrer algo assim, no mês de janeiro 2011? Talvez sim... Talvez não! Para a conscientização de um povo existe um governo eleito ou não... No Brasil aconteceram eleições! Esse citado governo foi eleito democraticamente e é responsável pelo seu povo! Portanto ele tem responsabilidade e deve ser cobrado até de forma judicial, indenizações em forma de dinheiro e amplo apoio logístico às populações atingidas pela suposta “tromba d’ água”.

A natureza está acima do bem ou do mal... O ser humano vem aprendendo o que é o bem e o que é o mal. As encostas das serras fluminenses desceram com o alto volume de chuvas. Ceifaram vidas! Para quase todos os seres humanos, a natureza foi má! Ela trouxe a morte! A destruição (aos olhos do ser humano) está em toda a parte. Será que natureza não renova a vida? Os cursos dos rios sempre estiveram e estão sendo moldados de acordo com os índices pluviométricos. As áreas férteis das várzeas dos rios são revitalizadas com o material orgânico trazidos pelos cursos (novos e antigos) d’ água. É a nova vida nascendo da extinta vida! Assim é a natureza... Ela toma o seu espaço independente das conseqüências!

Cabe ao ser humano (um dos componentes da natureza) aprender as velhas lições de sobrevivência. O bem estar e segurança de um povo deve ser a meta de qualquer governo. Fechar os olhos para as adversidades climáticas da natureza é falta de responsabilidade de qualquer pessoa. Os governos e as pessoas são cúmplices nas parcerias caóticas, das mudanças climáticas e uso desordenado do solo, nas velhas e novas cidades do Brasil e resto do planeta. O ser humano chora! A natureza apenas continua sendo a natureza...




sábado, 8 de janeiro de 2011

CUIDADO! A DENGUE MATA...





DENGUE, DENGOSO, MOSQUITO EU SOU

( Lailton Araújo )


Mamãe! Quando eu crescer quero ir ao topo
E sair em todos os canais da mídia moderna
Igual a você, mosquito da dengue... Famoso!
Que pica o povo do condomínio ou da favela


Vão dizer que sou mais um mosquito medroso
Por falar que favela não é lugar de mortandade
Lá se queima um bagulho no mosquito dengoso
E as crianças sobrevivem. Viva a comunidade!


O “fumacê” virou na contramão, sem uma meta
“Saci-pererê” fumou, baseado na forma amadora
Sou assim! Sou Aedes aegypti. Dengue na certa!
Ai de ti! Não é dengo... É epidemia assustadora


PAC deles, abandono, conversa fiada e picadas
Trinta e cinco mil sofrem aqui no Rio de Janeiro.
Quarenta pessoas embalsamadas... São almas!
Sofridas, penadas, por descaso do embusteiro


Mamãe! Quero ser um mosquito bem valente
É melhor que ser aquele vampiro impostor...
Livre em 2010... Bebo sangue! Mato gente!
Sem prevenção, sem direção... Aqui eu estou!