domingo, 16 de janeiro de 2011

O BRASIL CHORA EM JANEIRO DE 2011




RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE RIO...

( Lailton Araújo )


A consciência política e social de cada cidadão nasce com ele ou é repassada através dos aprendizados no dia a dia. O bem ou o mal depende da ótica política... A história mostra que essa disputa sempre existiu, e desde que o ser humano disputava uma “carcaça”, da carniça que sobrava... São milhares de anos de pré-história e agora história ou estória, ou então: era uma vez...

O Rio de Janeiro vive um dos momentos mais tristes de sua história. Foram anos de aprendizados com outras tragédias, e os mesmos erros continuaram. Existiram campanhas de conscientização sobre tragédias, nos anos passados, e o “turismo cego”, capitalista, oportunista, continuou (e continua) incentivando de forma criminosa, a aglomeração de pessoas em pleno verão, em regiões perigosas, tipo “calha d’ água”, em período de muita chuva e possível tragédia... A natureza é cega, desumana, não nutre qualquer sentimento de compaixão e segue seu rumo diário modificando o planeta Terra! É assim há bilhões de anos... Todas as pessoas envolvidas no evento catastrófico sabiam que poderia ocorrer algo assim, no mês de janeiro 2011? Talvez sim... Talvez não! Para a conscientização de um povo existe um governo eleito ou não... No Brasil aconteceram eleições! Esse citado governo foi eleito democraticamente e é responsável pelo seu povo! Portanto ele tem responsabilidade e deve ser cobrado até de forma judicial, indenizações em forma de dinheiro e amplo apoio logístico às populações atingidas pela suposta “tromba d’ água”.

A natureza está acima do bem ou do mal... O ser humano vem aprendendo o que é o bem e o que é o mal. As encostas das serras fluminenses desceram com o alto volume de chuvas. Ceifaram vidas! Para quase todos os seres humanos, a natureza foi má! Ela trouxe a morte! A destruição (aos olhos do ser humano) está em toda a parte. Será que natureza não renova a vida? Os cursos dos rios sempre estiveram e estão sendo moldados de acordo com os índices pluviométricos. As áreas férteis das várzeas dos rios são revitalizadas com o material orgânico trazidos pelos cursos (novos e antigos) d’ água. É a nova vida nascendo da extinta vida! Assim é a natureza... Ela toma o seu espaço independente das conseqüências!

Cabe ao ser humano (um dos componentes da natureza) aprender as velhas lições de sobrevivência. O bem estar e segurança de um povo deve ser a meta de qualquer governo. Fechar os olhos para as adversidades climáticas da natureza é falta de responsabilidade de qualquer pessoa. Os governos e as pessoas são cúmplices nas parcerias caóticas, das mudanças climáticas e uso desordenado do solo, nas velhas e novas cidades do Brasil e resto do planeta. O ser humano chora! A natureza apenas continua sendo a natureza...




sábado, 8 de janeiro de 2011

CUIDADO! A DENGUE MATA...





DENGUE, DENGOSO, MOSQUITO EU SOU

( Lailton Araújo )


Mamãe! Quando eu crescer quero ir ao topo
E sair em todos os canais da mídia moderna
Igual a você, mosquito da dengue... Famoso!
Que pica o povo do condomínio ou da favela


Vão dizer que sou mais um mosquito medroso
Por falar que favela não é lugar de mortandade
Lá se queima um bagulho no mosquito dengoso
E as crianças sobrevivem. Viva a comunidade!


O “fumacê” virou na contramão, sem uma meta
“Saci-pererê” fumou, baseado na forma amadora
Sou assim! Sou Aedes aegypti. Dengue na certa!
Ai de ti! Não é dengo... É epidemia assustadora


PAC deles, abandono, conversa fiada e picadas
Trinta e cinco mil sofrem aqui no Rio de Janeiro.
Quarenta pessoas embalsamadas... São almas!
Sofridas, penadas, por descaso do embusteiro


Mamãe! Quero ser um mosquito bem valente
É melhor que ser aquele vampiro impostor...
Livre em 2010... Bebo sangue! Mato gente!
Sem prevenção, sem direção... Aqui eu estou!




quinta-feira, 23 de setembro de 2010

UM CIDADÃO DE FICHA LIMPA E COMPETENTE...





Texto do Site Oficial


José Candido nasceu em Sabino, no interior de São Paulo. Mais velho de quatro irmãos, assumiu o sustento da família aos 11 anos, ao ficar órfão. Trabalhou até os 21 anos nas lavouras da Alta Paulista. Foi diretor-fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Oriente e depois fez um curso de torneiro mecânico no Senai de Marília.

Em 1969 mudou-se para o bairro de Itaquera, em São Paulo, e, dois anos depois, foi para Suzano. Morou no Jardim Luela, pagando o aluguel de sua moradia e, em 1974, fixou-se no Jardim Revista. Neste bairro fundou a comunidade católica, da qual foi patrono da 1ª formatura, e ajudou a construir o centro comunitário, espaço onde as famílias se reuniam. Indignado com a situação no bairro, passou a cobrar melhorias. "Quando cheguei com minha família, não tinha água, luz, asfalto, não tinha nem padaria."

Em 1982, José Candido disputou sua primeira eleição. Faltaram poucos votos para se tornar vereador, mas virou uma liderança. Começou a ser procurado por moradores de outros bairros para encaminhar demandas. Em 1988, disputou sua segunda eleição, de novo para vereador, pelo PT. E saiu vitorioso. Tomou posse em 1º de janeiro de 1989.

Na Câmara passou a ser o representante dos moradores mais carentes, que viviam em áreas quase sem nenhuma estrutura. Mais do que isso, lutou pela regularização de bairros da divisa com Itaquaquecetuba e Mogi, que viviam uma situação indefinida: não sabiam a qual cidade pertenciam. Ajudou a levar água, luz e asfalto para essas famílias. Foi reeleito vereador mais duas vezes, tendo lugar na Câmara de 1989 a 2000.

Ao deixar a Câmara Municipal, em 2000, José Candido expandiu sua atuação. Coordenou por cinco anos o PT na macroregião do Alto Tietê. Militante na questão racial, ajudou a fundar o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Sociocultural Negro Sim (em Suzano), além de ter participado do Grupo União e Consciência Negra e do MNU (Movimento Negro Unificado).

Preocupado com o meio ambiente, defendeu a preservação do Tietê, sem esquecer das pessoas que viviam às margens do rio e mantendo a luta por moradia digna de quem é ribeirinho.


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domingo, 19 de setembro de 2010

O QUE REPRESENTA UM TIRIRICA NA DEMOCRACIA?







OPINIÃO DO BLOG "PERNAMBUCO E O MUNDO"

( Lailton Araújo )


E falam que existe democracia no Brasil! Cassação? É uma crueldade para com o palhaço! Até na Roma Antiga, o palhaço era poupado da degola dos “Neros da Vida”. No Brasil castram-se até as palhaçadas do palhaço...

E o povo fica calado! Se correr o bicho pega! Se ficar o bicho come! E o direito ao voto no palhaço? E o direito ao voto na palhaçada? E o direito ao voto no deboche? Onde está a democracia? A seriedade no Brasil confunde-se com hipocrisia...

No Brasil, o Estado de Direito começa e termina no “eu” absoluto! O Estado Francês (li algo hoje) persegue até ciganos... Aqui em São Paulo (segundo o Blog "Poder Online") perseguem-se palhaços, semi-analfabetos, negros, mulatos, nordestinos e palhaços por vocação e simpatia! O promotor em destaque, na matéria do link acima, deveria perseguir quem não cumpre a verdadeira democracia: o poder judiciário! Este não é sério no meu entender (é apenas um hipótese... pensar também é crime?), pois tem dois pesos na balança do direito!

Os próprios meios de comunicações sabem que cada juiz, advogado e promotor analisam cada caso em cima da “ótica cega da lei”. O “Direito Penal” não é uma ciência exata, assim como não deveria ser a democracia, o circo, o pão dado ao povo, a arena romana dos tribunais, as piadas velhas e antigas do palhaço e um “Tiririca da Vida”. Deixem o palhaço em paz! Estou rindo... (rsrs)




quinta-feira, 5 de agosto de 2010

VIOLÊNCIA... ATÉ QUANDO?




A MULHER É A MÚSICA E POESIA DA CRIAÇÃO!

( Lailton Araújo )


Hoje não é o Dia Internacional da Mulher - data para reflexão e cobranças. Não é dia de festa e de homenagem à mulher. É dia de entender a atual situação das mulheres nos continentes ditos civilizados ou não, e as políticas sociais em benefício do sexo feminino.

Não é dia de brinde às mulheres rainhas, princesas, operárias, estudantes, atrizes, cantoras, compositoras, pintoras, professoras, senadoras, deputadas, juízas, advogadas, médicas, enfermeiras e escritoras. Não é dia de brinde para as mulheres que vivem à margem da sociedade. São presidiárias (inocentes ou não), escravas (esperando a alforria), prostitutas maiores e menores, analfabetas, portadoras de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e outras que trabalham na cidade e no campo - sem as mínimas condições trabalhistas. São mulheres que sofrem de uma doença crônica moderna: a discriminação. Elas estão aprendendo a lutar pela sobrevivência e cidadania. São mulheres com alma, esperança, poder de sedução, poder de mudança, de educação, e aprendizes nas sociedades machistas. Não se brinda com sangue... Sangue não é vinho ou outra bebida para um brinde de festa! Matar uma mulher por suposto adultério, ou mesmo, um adultério verdadeiro é medieval... A política externa do Brasil precisa ser revista, e afastada de qualquer país que tenha como lema "dente por dente, olho por olho". Estamos em 2010! Os tempos são outros... Religião e Estado devem ser separados...

O brilho da mulher está em todos os lugares. Brilha a mulher negra, branca, amarela, vermelha, azul e até a transparente - moradora das comunidades opacas. Brilha ainda a mulher amante, esposa, namorada, que apenas fica, amiga, inimiga, conselheira, confidente e inconfidente, mãe, tia, avó, filha, neta, nora, irmã, prima e mulher primazia. Viva a mulher! Viva a mãe da terra, da água, do ar, do fogo! Viva a mãe africana, européia, asiática, americana, brasileira, santa, profana, do terreiro, do templo budista ou judeu, evangélica, com ou sem religião, feminina ou não - apenas mulher!

O planeta Terra (talvez um dia) será outro planeta na visão da poesia. Quando? Na medida em que o Ser Humano Homem perceber a importância vital do Ser Humano Mulher. E para felicidade geral das nações e dos poetas, acontecerá a verdadeira transformação na sensibilidade masculina. Serão os caminhos da perfeita harmonia tão perseguida na arte? Tomara... Hoje, o mundo se envergonha pela cultura machista de perseguição ao sexo feminino! Brasil abra os olhos! Não seja míope... Mulheres foram assassinadas nos últimos meses! O presidente Lula ficou calado... Qual o motivo?


LEIA MAIS – VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER










sábado, 31 de julho de 2010

ELEFANTES BRANCOS, AZUIS, VERDES E AMARELOS…




ELEFANTES BRANCOS, AZUIS, VERDES E AMARELOS

( Lailton Araújo )


Os problemas paisagísticos de São Paulo ou outras metrópoles brasileiras caem nas “rodas-vidas” dos mesmos políticos e “pseudo-urbanistas”, nos plantões da incompetência. Gastam-se milhões de dólares para se erguer “elefantes brancos” e depois, colocam os “animais de concretos” nos “zoológicos badalados” da mídia, com comerciais pagos a preços de marfim.

Os mesmos sistemas de comunicações que prestaram serviços de publicidades (dos “elefantes brancos”) silenciam quando “o belo” torna-se “o feio”. O “lodo” nos empreendimentos públicos já não alimenta o ego de alguns políticos. Alguns se tornaram lobos, distantes de mantilhas tradicionais e famintos por dólares, euros ou sobras de reais? Alguns tipos de “lobos” já não consomem carne...

A queda no faturamento de qualquer departamento comercial da mídia, não deve ser o motivo para se fechar os olhos das câmeras, e boca da crítica. Esta é uma hipótese ou afirmação irracional? Talvez seja uma análise figurada de como se porta a relação “crítica (X) megalomaníacos” da administração pública.

Existem dezenas de projetos (que serão pagos com o dinheiro do citado povo) que deverão ser implantados nos “corações” das cidades do Brasil, nos próximos anos (Copa do Mundo 2014, Olimpíadas Rio 2016), sem consultas populares, sem análises de viabilidades ou prioridades para cada população regional. Tais projetos não fabricarão novos “elefantes brancos ou multicores”?

Mesmo sem tempestades de verão, os valores gastos em algumas aventuras urbanistas, entraram ou entrarão, em “bueiros” ou “ralos”, caindo nos córregos, rios e represas dos vizinhos das ditas metrópoles, deixando as “cidades dormitórios” sem caixa para a sobrevivência básica. E o que tem isso com viadutos, pontes, praças, teatros, trens, metrôs ou trens-balas não citados neste texto? Tem tudo haver... Chama-se interação do bem público, para uso comum, com coerência, independente se agrada aos olhos da ótica de quem vê! Chama-se responsabilidade administrativa.




quinta-feira, 22 de julho de 2010

SOU POLÍTICO E NÃO SOU RICO, ALGUM PROBLEMA?




CAROS LEITORES E LEITORAS


Recebi o texto abaixo remetido por Raul Jungmann e achei interessante publicá-lo. Qualquer pessoa pode ver o que está exposto e tirar suas conclusões. Democracia é antes de tudo transparência! Leia a publicação na íntegra..


"SOU POLÍTICO E NÃO SOU RICO, ALGUM PROBLEMA?"

Por  Raul Jungmann


A minha declaração de bens como candidato ao Senado por Pernambuco gerou perplexidade, curiosidade e virou pauta jornalística. R$ 17.897,89 é tudo que possuo, tendo sido secretário de Estado, presidente do Ibama, do Incra, secretário-executivo do Ministério do Planejamento, ministro do Desenvolvimento Agrário, presidente do conselho de administração do BNDES, vice-presidente do conselho do Banco do Brasil e deputado federal por dois mandatos.

Não tenho imóvel próprio, empresas, ações, poupança, investimentos, terras, ouro, dólares ou jóias. Jamais sequer caí na malha fina da Receita Federal. Não tenho bens em nome de filhos e/ou parentes e, quando no exercício de cargos públicos, abri mão dos meus sigilos bancário e fiscal - e também não tenho dívidas.

Vivo no mesmo apartamento alugado há mais de dez anos e tenho dois carros financiados, em 60 meses, um comigo e outro com meus filhos.

Certamente, durante mais de 20 anos de vida pública na alta administração federal e estadual, tive sob minha responsabilidade bilhões de reais.

Aliás, me lembro, e ele me recordou recentemente, que ao me despedir do presidente Itamar Franco, em 1994, lhe agradeci ter entrado e saído do seu governo com o nome limpo e R$ 200,00 na conta bancária, do que ele riu muito.

Aos 58 anos de idade e 40 de política, continuo acreditando que esta é uma ferramenta de transformação do mundo para melhor. E que política sem valores, ética e respeito é barbárie, corrupção e violência.

Em absoluto sou melhor do que alguém por isso e tenho convicção que muitos pensam e agem como eu, graças a Deus. E considero o moralismo e os moralistas execráveis.

Político algum pode enriquecer com base nos subsídios que ganha, ainda que o que receba seja muito acima da média do povo brasileiro. E, se enriqueceu, que se explique.

Aliás, em 2006, eu e os deputados Fernando Gabeira e Luiza Erundina derrubamos no Supremo Tribunal Federal (STF) um aumento exorbitante de 91% que as Mesas da Câmara e do Senado se autoconcediam. Não por ser ilegal, mas por ser imoral.

Tenho saúde, amigos, minha mulher, dois filhos lindos e faço o que gosto. Sou político e não sou rico. Nenhum problema.


RAUL JUNGMANN  (PPS-PE)

Deputado federal e candidato ao Senado Federal por Pernambuco


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